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#Bahia: Prefeita eleita de Caatiba só poderá assumir cargo em fevereiro de 2017

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A decisão contra Maria Tânia foi motivada por pedido do Ministério Público Federal | FOTO: Reprodução/Youtube |

A prefeita eleita de Caatiba, cidade no centro-sul do estado, Maria Tânia Ribeiro Souza foi afastada do cargo pela a Justiça Federal em Vitória da Conquista, em decisão proferida na última terça-feira (13), até 17 de fevereiro de 2017. Inclusive ela já estava afastava da posição que ocupava de vice-prefeita desde agosto passado em função de seu envolvimento em um esquema de fraude a licitações e desvio de recursos da Educação, em parceria com o prefeito Joaquim Mendes de Sousa Júnior, também afastado.

A decisão foi motivada por pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Vitória da Conquista, que moveu ação de improbidade contra ambos os gestores públicos e outras 11 pessoas envolvidas no esquema desmontado pela Operação Mato Cerrado. A intenção do MPF é garantir que Maria Tânia permaneça sem acesso a documentos da prefeitura que comprovam o ocorrido, além de evitar que ela faça uso de seu cargo para seguir praticando atos desonestos.

De acordo com as investigações do MPF, em parceria com a Polícia Federal, a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União, houve fraude em licitações para contratar cooperativas constituídas irregularmente, viabilizando a transferência ilegal de pagamento de servidores públicos.

A análise do sigilo dos dados bancários e telemáticos pela Assessoria de Pesquisa e Análise do MPF na Bahia demonstrou que os investigados superfaturavam as notas fiscais, incluíam parentes na folha de pagamento e apropriavam-se de verba pública. Maria Tânia recebeu suborno de cooperativa contratada ilicitamente e foi responsável pela contratação de seu filho pela mesma empresa, praticando nepotismo, apesar da vedação legal. Com informações do MPF.

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