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Filme baiano “Redenção” estreia no projeto ‘Tropicália: Régua e compasso’

redenção
O filme se passa na Salvador do final da década de 50 | FOTO: Reprodução/SecultBA |

Nesta quarta-feira (4), o projeto “Tropicália: Régua e compasso” traz para o Palacete das Artes a exibição do filme “Redenção” (1958), do diretor Roberto Pires. Compondo a programação do “Uma ideia na cabeça”, o longa será exibido a partir das 17h e a entrada é gratuita. Primeiro longa metragem realizado na Bahia, o pioneirismo do Redenção (1958) serviu para alavancar o chamado ciclo baiano de filmes.

Filmado com lente anamórfica, fabricada pelo diretor, permitiu uma imagem em cinemascope, formato das grandes produções hollywoodianas da época. O filme se passa na Salvador do final da década de 50, com um enredo cheio de mistério e suspense. Até 30 de março de 2017, todas as quartas-feiras acontece o “Uma ideia na cabeça” que compõe a programação do projeto Tropicália: Régua e compasso e que trará diversos filmes dos anos 60.

Além das exibições fílmicas, palestras, bate-papos e apresentações musicais, em comemoração aos 50 anos da Tropicália, a exposição – com curadoria de Murilo Ribeiro – diretor do Palacete, ficará montada para visitação durante esse período. Será um momento para inspirar ações paralelas do projeto, idealizado por Fernanda Tourinho, diretora da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), que realiza o projeto com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC) – ao qual pertence o Palacete das Artes -, e com a Fundação Pedro Calmon (FPC), entidades vinculadas à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA).

Exposição
A mostra conta com peças de artistas da música, da dança, e das artes visuais em evidência nos anos 60, como Lina Bo Bardi, Walter Smetack, Yanka Rudzka, Carybé, Juarez Paraíso, Lênio Braga, Jenner Augusto, Pierre Verger, além de fotos dos acervos de Lia e Silvio Robatto, recentemente doados ao Centro de Memória da Bahia. As informações são da Secult-BA.

SERVIÇO
Tropicália: Régua e compasso
Exposição: Mostra foca ambiência anterior ao movimento musical, reunido peças de Lina Bo Bardi, Smetak, Rudzka, Carybé, Juarez Paraíso, Lênio Braga, Jenner Augusto, Verger e acervo de Lia e Silvio Robatto.
Visitação: De terças às sextas-feiras, das 13 às 19h; sábados, domingos e feriados, das 14 às 19h.
Programação até março, às terças, quartas e quintas-feiras sempre a partir das 17h:
A Sopa de Maria: Terças-feiras: 10 e 24/01, 7 e 14/02, 14 e 28/03
Uma Ideia na Cabeça: Quarta-feiras, até 30/03
Essa Noite se Improvisa: Quintas-feiras: 5 e 19/01, 09/02, 23 e 28/03
Seminário e lançamento de revista: dias 29 e 30/03

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