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#Economia: Fórum mundial de Davos é voltado para empreendedores sociais

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O evento reuniu os principais líderes do planeta em Davos com uma pauta muito além da Economia e Política | FOTO: Montagem do JC/Divulgação |

O Fórum Econômico Mundial deste ano, realizado durante a semana passada na cidade de Davos, na Suíça, traz como tema a “Liderança Responsiva e Responsável” e focaliza quatro desafios chave de liderança para 2017: fortalecer a colaboração global, revitalizar o crescimento econômico, reformar o capitalismo e preparar a Quarta Revolução Industrial. Um grande salto impulsionado pela era digital, que está transformando a maneira como vivemos e trabalhamos. Nesse contexto, mais da metade das 400 sessões se concentraram na inclusão social e no desenvolvimento.

A reunião incluiu ainda pela primeira vez o “Shaping Davos” (que se pode entender como “Formando Davos”), uma sessão com o objetivo de conectar os líderes globais presentes com jovens de 20 cidades ao redor do mundo, para abordar as preocupações das novas gerações. Houve ainda 30 sessões dedicadas a encontrar maneiras melhores de lidar com as crises humanitárias, além dos incontáveis encontros entre empreendedores sociais – pessoas que aproveitam o poder do negócio para o bem social.

Cybele Amado, Diretora Presidente do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep), esteve no evento como membro da Fundação Schwab, junto a outros associados de diversos lugares do mundo. Ela integrou especialmente as discussões do eixo “Education and Skills” (Educação e Habilidades, em livre tradução) e teve no Fórum a oportunidade de compartilhar a experiência exitosa e as inovações no campo da Educação que o Instituto e sua equipe vêm desenvolvendo há quase 20 anos.

“Em todo o Fórum está muito clara a ideia de que sem colaboração e sem estarmos juntos não avançamos”, conta a diretora, que chama a atenção para o caráter de “convocação” que tem o evento. “A Responsabilidade Responsiva, que está no centro das discussões do Fórum, nos convoca a compreender que além de darmos respostas ao mundo e respondermos a ele, é preciso assumirmos como nossos os compromissos de colaboração e esforços de mudança, a fim de construirmos agendas politicas, econômicas e estratégicas implicadas com estas questões”.

Para Zamantungwa Khumalo, um sul-africano que é Formador Global do Fórum Econômico Mundial, a liderança responsiva não tem título, não tem faixa etária e tem muito pouco a ver se você é um funcionário eleito ou um CEO de uma empresa. “Liderança responsiva para mim significa assumir a responsabilidade pelo meu papel na construção da sociedade em que quero viver”, escreveu em seu ensaio vencedor sobre o tema da Reunião Anual de 2017.

Hilde Schwab, Presidente e co-fundadora da Fundação Schwab, explica que os empreendedores sociais dedicam seus talentos e habilidades à criação de um mundo mais justo, inclusivo e pacífico. “Eles nunca pensam, ‘alguém vai consertar isso’, eles veem o problema social – e tão importante quanto, eles veem a oportunidade dentro desse problema – e então eles começam a consertá-lo”.

Ela relata a sua admiração pelos empreendedores sociais ligados à Schwab, “que trabalham incansavelmente em todo o mundo”. “Eles são os arquitetos das sociedades em que queremos viver: sociedades que oferecem oportunidades educacionais a todos. Sociedades que respeitam os direitos das mulheres. Sociedades que ajudam nossos cidadãos mais vulneráveis a ter sucesso”, orgulha-se. As informações são do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa.

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