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Chapada: Descarte de resíduos nas margens do Paraguaçu é analisado pela administração de Valdes Brito

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Secretários visitam o local e tomam medidas imediatas para conter descartes irregulares | FOTO: Reprodução/Ascom |

Um problema de saúde pública e ambiental, que se arrasta por várias décadas, está sendo discutido pela administração do prefeito de Itaetê, Valdes Brito (PT). Após uma vistoria realizada nas margens do Rio Paraguaçu, na última segunda-feira (24), pelos secretários de Planejamento e Obras, Gevane Macedo, de Meio Ambiente e Turismo, Alex Lukas, juntos com o presidente da Associação Atitude Verde, Marcelo Jardim, foi concluído que é preciso a mudança de local para o descarte de carcaças de animais.

A medida visa evitar, de forma eficaz e urgente, a poluição do rio e do local onde esse descarte é feito de forma irregular, ao fundo do antigo Mercado Municipal. O descarte é, inclusive, passível a multas. De imediato, foi feita a limpeza do local e as carcaças de animais que ali se encontravam foram levadas para o lixão.

Medidas serão tomadas para evitar a contaminação do rio no município de Itaetê | FOTO: Reprodução/Ascom |

Além disso, com o pensamento de mudar o local de trabalho das ‘fateiras’ (mulheres que fazem o tratamento e limpeza das vísceras ocas ou intestinos [fatos] dos animais abatidos nos matadouros públicos) da beira do rio, foram pensadas providências para resolver esse problema. Uma delas é a construção de um local favorável, a médio e longo prazo, onde as ‘fateiras’ se alternarão para continuar dando prosseguimento às suas atividades, que são o sustento de muitas famílias.

Depois da análise da situação, uma série de orientações foi pensada pela prefeitura local como outro caminho a ser tomado para resolver a questão ambiental. Um exemplo “é a importância de usarem máscaras devido ao cheiro forte e, principalmente, a necessidade de usarem luvas, visando as melhores e mais higiênicas condições de trabalho possíveis”. Isso não só proporcionaria uma melhor condição de trabalho para as ‘fateiras’, como também evitaria a poluição das margens do Rio Paraguaçu, o maior manancial do município e da Chapada Diamantina.

Jornal da Chapada

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