Ícone do site Jornal da Chapada

#Mundo: Nasa descobre sistema solar com sete planetas parecidos com a Terra

foto
Três desses planetas estão na zona habitável | FOTO: Reprodução/NASA/JPL |

A Nasa anunciou nesta quarta-feira (22) que encontrou o primeiro sistema solar com sete planetas de tamanho similar ao da Terra pela primeira vez na história. O sistema foi encontrado a cerca de 39 anos-luz de distância–uma distância relativamente pequena em termos cósmicos. Dos sete planetas, três estão dentro de uma zona habitável, onde é possível ter água líquida e, consequentemente, vida. Os planetas orbitam uma estrela anã chamada Trappist-1, que é similar ao Sol e um pouco maior do que Júpiter. Segundo a agência espacial, os astros têm massas semelhantes à da Terra e são de composição rochosa. A expectativa da Nasa é que, na pior das hipóteses, ao menos um dos planetas tenha temperatura ideal para a presença de oceanos de água em forma líquida, assim como acontece na Terra.

Segundo o estudo, que foi publicado na revista Nature, há chances de os cientistas encontrarem vida nesses planetas. “Não é mais uma questão de ‘se’, mas uma questão de ‘quando’”, disse Thomas Zurbuchen, administrador da Direção de Missão Científica na sede da Nasa, em conferência. Telescópios na Terra e o Hubble, um telescópio espacial, poderão analisar em detalhes as moléculas das atmosferas dos planetas. Nessa exploração, o Telescópio James Webb, que será lançado ao espaço em 2018, terá papel fundamental. Ele será equipado com luz infravermelha, ideal para analisar o tipo de luz que é emitida da estrela Trappist-1.

Quando o novo telescópio da European Space Organisation começar a funcionar, em 2024, será possível saber se há realmente água nesses planetas. Mesmo que os pesquisadores não encontrem vida nesse sistema solar, ela pode se desenvolver lá. O estudo indica que a Trappist-1 é relativamente nova. “Essa estrela anã queima hidrogênio tão lentamente que vai viver por mais 10 trilhões de anos–que é sem dúvida tempo suficiente para a vida evoluir”, escreveu Ignas AG Snellen, do Observatório de Leiden, na Bélgica, em uma pesquisa que acompanha o estudo. As informações são da Revista Exame.

Veja abaixo o vídeo da apresentação

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas