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#Bahia: Festival de Cinema Indígena está com as inscrições prorrogadas

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A 6ª edição do Cine Kurumin acontece na Bahia e recebe inscrições até 20 de março de filmes nacionais e estrangeiros | FOTO: Reprodução |

A 6ª edição do Cine Kurumin, o principal festival de cinema indígena do Brasil, prorrogou suas inscrições até o dia 20 de março. O evento está previsto para acontecer em Salvador, de 12 a 16 de julho, e na aldeia Tupinambá da Serra do Padeiro – Bahia, de 16 a 19 de agosto. Pela primeira vez, a mostra terá filmes nacionais e internacionais, selecionados por uma chamada pública. Filmes de longa, média ou curta metragem, de qualquer gênero e formato, podem ser inscritos, incluindo vídeos feitos por câmeras em celulares e câmeras digitais, desde que finalizados a partir de janeiro de 2014.

A comissão de seleção da Mostra Competitiva será formada por curadoras e curadores escolhidos pelo festival. Um conjunto mínimo de cinco produções será selecionado para exibição na mostra competitiva de longa ou média-metragem. Um mínimo de dez produções participará da mostra competitiva de curtas-metragens. O melhor filme de longa ou de média-metragem receberá R$ 2 mil; o prêmio para melhor curta é de R$ 1mil e o melhor filme indígena escolhido pelo público da aldeia Tupinambá terá a premiação no valor de R$ 2 mil.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site cinekurumin.com até 20 de março de 2017. O festival tem apoio financeiro do Governo do Estado via Fundo de Cultura da Bahia, da Secretaria da Fazenda e de Cultura e é produzido pela Portátil Produtora e realizado pela rede Espalha Semente.

Edições anteriores
O Cine Kurumin surge das experiências de exibição em aldeias indígenas durante oficinas de cultura digital realizadas pela rede de comunicação indígena Espalha Semente. Em 2009, o projeto Espalha Semente recebeu o Prêmio Tuxaua, do Ministério da Cultura, e, com esse apoio, deu início à mostra oficial na aldeia Tupinambá, em Olivença. A cada ano ele traz uma novidade. Em 2015, aconteceu na aldeia Kiriri de Banzaê e trouxe 30 produções de dez diferentes etnias, incluindo a inédita participação dos próprios diretores.

No ano passado, o festival chegou a Salvador e promoveu um encontro único no Brasil de cineastas indígenas e não-indígenas. Foi sucesso de público nas sessões e debates no Palacete das Artes. Contou com a presença de Vincent Carelli, idealizador do Vídeo nas Aldeias, e dos cineastas Takumã Kuikuro, Isael Maxacali, Zezinho Yube Huni Kuin, Ariel Ortega e Dário Yanomami. Neste ano a mostra amplia para produções estrangeiras, além dos prêmios de crítica e público indígena. As informações são da Secult.

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