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Ituaçu: Fábrica de cimento entra na Justiça para evitar protestos de funcionários com salários atrasados

Segundo informações, uma disputa entre herdeiros, agrava a crise do grupo cimenteiro sediado em Recife (PE) | FOTO: Arquivo/Informe Barra |

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Uma liminar foi concedida e prevê multa no valor de R$ 5 mil para quem descumprir a determinação | FOTO: Reprodução/Informe Ituaçu |

Nos últimos meses, a Fábrica de Cimento Itaguarana, empresa do Grupo João Santos, em Ituaçu, na Chapada Diamantina, deixou de efetuar o pagamento de alguns funcionários e ex-funcionários – o que tem gerado protestos e transtornos para ambas as partes. Um trabalhador demitido no ano passado disse que a empresa entrou com um pedido de liminar na Justiça para evitar que um novo protesto seja executado nos acessos da fábrica.

Ainda segundo o trabalhador, a liminar foi concedida e prevê multa no valor de R$ 5 mil para quem descumprir a determinação. Como argumento, a empresa usou foto dos trabalhadores queimando pneus e impedindo a passagem de veículos e alegou que a ação causa prejuízos para a instituição. Desde 2016, quando um total de 245 trabalhadores foi demitido, a fábrica vem enfrentando problemas para realizar o pagamento dos atuais e antigos funcionários.

Na última terça-feira (12), mais um protesto foi realizado na entrada da fábrica Itaguarana, desta vez acompanhado de greve, com intuito de que a empresa regularize a dívida com os ex-trabalhadores. Vale ressaltar que em 2016 quando ouve um grande número de dispensas, os trabalhadores entraram em acordo com a Itaguarana, mas a empresa não deu continuidade ao combinado. Jornal da Chapada com informações de Informe Ituaçu.

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