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Itaberaba: Prefeitura realiza atividades no Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência

O tema vai ser analisado pelo plenário virtual do STF a partir do dia 11 de dezembro | FOTO: Divulgação |

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Segundo o Censo de 2010, 45 milhões de pessoas possuem pelo menos um tipo de deficiência no Brasil | FOTO: Ilustração/Arquivo |

A administração ‘Cidade de Todos’, do prefeito de Itaberaba, na Chapada Diamantina, Ricardo Mascarenhas (PSB), por meio da Secretaria Municipal da Saúde, comemorou na última quinta-feira (21) o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência com eventos no Centro Especializado em Reabilitação (CER-II). Instituída pela iniciativa de movimentos sociais em 1982, a data comemorativa só foi oficializada em julho de 2005.

Segundo o Censo de 2010, 45 milhões de pessoas possuem pelo menos um tipo de deficiência no Brasil, totalizando praticamente um quarto da população do país. Participaram dos encontros, realizados pela manhã e à tarde, a Equipe Técnica do CER-II, composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, dentre outros profissionais, e os usuários do Centro e seus familiares.

Comemoração
Tradicionalmente, o CER-II realizava uma caminhada, pelas ruas da cidade, para marcar o Dia de Luta, mas este ano foi diferente. Segundo o coordenador, “são momentos como esse, com atividades como a Gincana, voltados para a interação, que a gente vai identificar as nossas limitações, mas também conhecer o nosso potencial”, observou. A ideia por trás da mudança no modelo de mobilização está relacionada com o objetivo da valorizar e fortalecer a autonomia da pessoa com deficiência, promovendo a sua inclusão por meio de atividades internas, lúdicas, nas quais todos participaram ativamente.

Para o cadeirante Paulo Alves de Souza, trabalho é fundamental para a inclusão das pessoas portadoras de deficiência | FOTO: Divulgação/PMI |

120 anos
Para Paulo Alves de Souza, de 75 anos, cadeirante e funcionário do Centro, o trabalho é fundamental para a inclusão das pessoas portadoras de deficiência. “Em primeiro lugar eu estou fazendo uma coisa que eu gosto que é trabalhar. Não porque eu estou dependente da cadeira que eu vou querer ficar em casa”, disse. Na sua visão é muito difícil para as pessoas se aceitarem deficientes, mas ele lembra que a vida não acaba por isso e que é preciso manter a fé e Deus no coração.

“Eu uso essa velha filosofia: que o Senhor esteja ouvindo o meu pedido pois, mesmo na cadeira de rodas, eu quero viver é 120 anos”, disse o bem humorado senhor. Cadeirante há 45 anos e funcionário da Prefeitura de Itaberaba há 28, Paulo fala com a tranquilidade de quem já enfrentou muitos desafios e aprendeu, com o tempo, que a vida deve recomeçar a cada dia, sempre. Jornal da Chapada com informações de assessoria.

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