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#Mundo: Brasil não reconhece a declaração de independência da Catalunha; saiba mais

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Milhares de pessoas se manifestam neste domingo (29) no centro de Barcelona contra a declaração de independência promovida sexta-feira passada pelo parlamento da Catalunha e a favor da unidade da Espanha | FOTO: Reprodução | 

O Ministério das Relações Exteriores anunciou no último sábado (28) que rejeita a declaração de independência da Catalunha. Em nota, o Itamaraty pede respeito à Constituição da Espanha e informa que o governo brasileiro acompanha com atenção os desdobramentos relativos à região. No comunicado, o governo brasileiro “reitera seu chamado ao diálogo com base no pleno respeito à legalidade constitucional e na preservação da unidade do Reino da Espanha”.

Na última sexta-feira (27), parlamentares catalães declararam a independência da região dissidente. Em resposta, neste sábado, o presidente da Espanha, Mariano Rajoy, delegou à sua vice-presidente as funções e competências de chefe do Executivo da Catalunha no lugar do líder catalão Carles Puigdemont.

A decisão segue determinação de decreto estipulado pelo Conselho de Ministros do país que votou pelo restabelecimento da legalidade constitucional na Catalunha pouco depois da declaração de independência. O governo espanhol decretou então a remoção de todo o gabinete de Puigdemont, e Rajoy decidiu dissolver o Parlamento regional e convocou eleições autônomas para 21 de dezembro.

Milhares de pessoas marcham em Barcelona
Milhares de pessoas se manifestam neste domingo (29) no centro de Barcelona contra a declaração de independência promovida sexta-feira passada pelo parlamento da Catalunha e a favor da unidade da Espanha. “Todos somos a Catalunha” é o lema da passeata organizada por uma entidade denominada Sociedade Civil Catalã (SCC) e da qual participam dirigentes dos partidos Ciudadanos (liberais), PSC (socialistas) e PPC (centro-direita).

Esses três grupos abandonaram o plenário do parlamento catalão na sexta-feira antes da votação da resolução sobre a independência da Catalunha. Horas depois, o Conselho de Ministros do governo espanhol, após receber autorização do Senado, decretou a destituição de todo o gabinete regional e a dissolução do parlamento autônomo, com a convocação de eleições para o próximo dia 21 de dezembro.

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