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#Salvador: Márcia Castro realiza lançamento de álbum ‘Treta’ inspirada na musicalidade baiana

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A cantora lança seu mais novo disco em Salvador na próxima quinta-feira | FOTO: Montagem do JC/Werther Santana |

No dia 14 de dezembro – próxima quinta – a cantora Márcia Castro lança seu mais novo disco em Salvador, no espaço XYZ, no Rio vermelho. A cantora nunca renegou sua baianidade nagô, mas pode-se dizer que nunca esteve tão impregnada dela. ‘Treta’, seu novo álbum, traz a cantora baiana transbordando sua musicalidade de origem. De um som que vem do agora. Um som que tem sido produzido há algum tempo em Salvador e que vai muito além da axé music – e não que lhe falte axé. Ao contrário. “Não é um som de axé, é uma atitude diferente, tem um discurso diferente, mas queria utilizar de coisas que o axé utilizou: os ritmos baianos”, explica.

O som que Márcia Castro mergulha da Bahia contemporânea tem pagode baiano e hip hop. Tem suingue, kuduro, funk. E muito soundsystem. De autoria de Rafael Dias, do Attoxxa, banda revelação da cena baiana atual, “Noites Anormais” foi uma das primeiras selecionadas pela cantora para compor seu repertório. O single tem auxílio da guitarra de Juninho Costa e synths, beats e arranjo de Marcos Vaz, que assina a produção do novo trabalho da cantora e compositora baiana. Carrega muito a essência do que “Treta” vem apresentar. “Quando o Rafael Dias me mostrou essa música, eu pirei. Tinha tudo a ver com o que eu estava vivendo”, conta.

Tendo como inspiração os conterrâneos BaianaSystem e a Orquestra Rumpilezz, do arranjador Letieres Leite, além de ícones internacionais como Kendrick Lamar, Beyoncé, Justin Timberlake e Rihanna, “Treta” é resultado de uma cantora baiana “afirmando meu lugar no agora”. É uma outra Márcia, fruto de algumas rupturas do passado, no sentido pessoal e musical. Algo que é possível ver – e ouvir. “Eu sou muito inquieta, em tudo, eu nunca conseguiria ficar repetindo estética. Senti vontade de romper mesmo com tudo que tinha feito. Fiz desse disco um processo de oxigenação”, comenta.

O disco é “Treta”. E é mesmo. O nome veio de uma canção do conterrâneo Bruno Capinan, que viveu de perto o processo das tretas da amiga no campo afetivo, “que foi uma treta absoluta”. A letra, “simples do jeito que queria, bem Bahia”, resumia seu momento. “Foi a partir dessa treta que vieram todas as renovações pra minha vida andar, pra esse disco acontecer. Foi uma problemática que se estabeleceu como algo muito bacana pra todo mundo envolvido nessa treta”, diz. As informações são de assessoria.

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