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‘Eu Falei Faraó’: Olodum agita Concha Negra com show que comemora 30 anos do seu samba-reggae

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O show, que foi aberto pela Cia. de Dança Lekan, teve a participação especial da banda Didá e do grupo carioca Ponto de Equilíbrio | FOTO: Mateus Pereira/GOVBA |

O ritmo contagiante do Olodum agitou a noite de baianos e turistas que lotaram a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), na noite deste domingo (7). Comemorando 30 anos de seu samba-reggae, o bloco afro abriu o projeto Concha Negra, em 2018, com o show da turnê ‘Eu Falei Faraó’, levando para o público grandes sucessos como ‘Faraó’, ‘Rosa, ‘Nossa Gente’ e ‘Vem Meu Amor’. O show, que foi aberto pela Cia. de Dança Lekan, teve a participação especial da banda Didá e do grupo carioca Ponto de Equilíbrio.

Iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), e em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), o Concha Negra garante o lugar da música afro baiana na programação mensal do maior complexo cultural baiano. Os grupos são remunerados pelo Estado e também recolhem a bilheteria de cada um dos eventos. “Os blocos afro têm uma importância muito grande, levando a cultura da Bahia para o mundo todo. Esse projeto aqui ajuda a preservar toda essa riqueza, garantindo que essas verdadeiras entidades da cultura baiana tenham mais visibilidade e reconhecimento”, afirmou o cantor do Olodum, Lazinho.

Esta foi a 5ª edição do projeto, que já contou com apresentações dos Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê e Cortejo Afro. Depois do Olodum, Malê Debalê encerra a primeira etapa do projeto, no dia 4 de fevereiro. Até o momento, mais de 15 mil pessoas já prestigiaram o projeto. A turista paulista, Dina Teles, está passando o verão em Salvador, e aproveitou para conhecer a Concha. “É minha primeira vez aqui, e achei o máximo. A energia do Olodum o mundo todo conhece, é maravilhosa. Foi uma noite inesquecível”.

O projeto
O Concha Negra se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios. O incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso à música afro-baiana se alinha a políticas que reconhecem a cidadania cultural e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas.

Além das apresentações principais, cada espetáculo tem a participação de pelo menos um convidado especial e também uma abertura com intervenções de outras linguagens artísticas, como teatro, dança e moda. Os ingressos para a apresentação Malê Debalê, podem ser adquiridos no site Ingresso Rápido, na bilheteria do TCA ou nos SACs dos shoppings Barra e Bela Vista, a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

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