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Iemanjá: Valmir segue comitiva do PT e diz que o povo precisa reagir à reforma da previdência

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O deputado federal Valmir Assunção durante festa em homenagem a Iemanjá em Salvador | FOTO: Jonas Santos |

A militância petista foi às ruas do Rio Vermelho, em Salvador, para saudar e presentar Iemanjá, nesta sexta-feira (2 de fevereiro), de olho no cenário político nacional e estadual. O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) engrossou o pelotão petista, destacou a importância cultural da festa, traçou planos para esse primeiro semestre de 2018 e defendeu, mais uma vez, a candidatura do ex-presidente Lula para presidente, assim como a reeleição de Rui Costa para governador da Bahia. Para Assunção, “a população baiana carrega consigo a fé de um povo lutador e sabe que o governo do PT mudou a vida do nordestino, dos mais pobres”. Valmir ainda frisa que o debate maior desse início de trabalhos na Câmara Federal será mesmo o da reforma da previdência.

O parlamentar critica a reforma da previdência e diz que as alterações nas aposentadorias vão dificultar ainda mais a aposentadoria dos trabalhadores rurais | FOTO: Jonas Santos |

“Vamos lutar dia a dia para derrubar essa reforma nociva ao povo brasileiro. Se for para fazer uma reforma, vamos incluir todas as grandes corporações que devem bilhões de reais para a previdência. Não é justo que o povo pague pelos erros desse governo golpista e entreguista”, diz Valmir ao lado da secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Fabya Reis. O parlamentar diz também que as alterações nas aposentadorias que estão na peça a ser apreciada vai dificultar ainda mais a aposentadoria dos trabalhadores rurais. Conforme Valmir, a Constituição aponta que um trabalhador rural precisa de ao menos 15 anos para comprovar sua atividade e, somente depois disso, poderá pedir sua aposentadoria especial com idade mínima de 55 anos para as mulheres e 60 para os homens.

“O que o governo Temer quer é generalizar e fazer que trabalhadores rurais façam contribuições mensais e individuais como os trabalhadores urbanos, isso vai inviabilizar o acesso ao benefício para os agricultores familiares. Sem falar que, para os assalariados do campo, ainda é previsto um aumento da idade mínima em mais cinco anos, para os homens, que passa para 65, e sete para as mulheres, chega a 62 anos”, explica. Valmir completa que o governo também não considera as condições de trabalho no campo nem as variações de clima e o lidar com agrotóxicos, que torna a atividade pesada, principalmente para as mulheres que cumprem jornada dupla de trabalho, em casa e na labuta diária da agricultura.

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