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PF não consegue desbloquear celular de Lúcio Vieira Lima e sugere envio do aparelho ao exterior

O ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima | FOTO: Divulgação |

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Investigadores dizem que ferramentas disponíveis para o desbloqueio estão desatualizadas | FOTO: Divulgação |

Relatório da Polícia Federal enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) aponta que os peritos não conseguiram acessar as informações de um celular do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), apreendido em outubro do ano passado na residência do peemedebista, em Salvador. O relatório foi incluído pela PF no inquérito que apura a participação de Lúcio e de seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), no caso do “bunker” que supostamente era utilizado pelos dois para esconder dinheiro de propina. Em uma operação, a PF encontrou no apartamento R$ 51 milhões escondidos em caixas e malas.

Segundo o documento, assinado pelo perito Fabio Caus Sicoli, o aparelho, de modelo iPhone 7, estava bloqueado com código numérico. De acordo com o perito, “as ferramentas forenses atualmente disponíveis” para a PF somente desbloqueiam dispositivos com a versão 7 do iOS, o sistema operacional do aparelho. Essa versão foi disponibilizada para os celulares deste modelo em 2013.

Ainda segundo o relatório, a versão do sistema operacional do celular de Lúcio Vieira Lima é a iOS 10.2.1, “o que impossibilita, à época dos exames, o acesso ao conteúdo do aparelho sem que haja o fornecimento deste código de usuário”. Ao informar a impossibilidade de acessar as informações do aparelho, o perito indica que, atualmente, somente laboratórios no exterior podem realizar a análise.

“A Cellebrite, fabricante de equipamentos para extração forense de dados de telefones celulares e tablets, oferece um serviço que pode ser contratado para desbloqueio de iPhones e iPads com versões mais recentes do iOS. Esse serviço é executado em laboratórios certificados pela empresa e necessita que o aparelho bloqueado seja encaminhado para eles. Atualmente, existem laboratórios em Nova Jersey (EUA), Ottawa (Canadá), Munique (Alemanha) e em Israel”, diz o relatório. As informações são do G1.

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