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#Bahia: Número de servidores afastados do trabalho por licença médica diminuiu, aponta governo

A iniciativa foi amplamente debatida | FOTO: Reprodução |

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Na opinião do diretor da Junta Médica do Estado, Carlos Caldas, a redução dos pedidos de licença médica está relacionada a uma maior conscientização do servidor público e em virtude da adoção de medidas de controle doenças | FOTO: Divulgação |

A quantidade de servidores públicos que se afastou do trabalho, por causa de problemas de saúde, diminuiu nos últimos três anos, no Estado. Segundo dados da Junta Médica, o número de funcionários afastados das suas atividades laborais, por causa de doenças ou acidentes, caiu de 12.285 para 11.844, entre os anos de 2015 e 2017. Os números da Junta Médica confirmam a trajetória de queda na concessão das licenças de saúde para servidores, nos últimos dez anos. As licenças reduziram cerca de 30% nesse período, caindo de 16.828, em 2007, para os 11.844, no ano de 2017.

Além da quantidade de afastamentos deferidos pelo Estado ter diminuído, o número de solicitações negadas também vem reduzindo significativamente, nos últimos três anos (2015-2017). Em 2015, a Junta Médica indeferiu 419 licenças de servidores públicos estaduais, enquanto que no ano passado foram 154 negadas. A queda nos dois números indica que os servidores estão solicitando menos licenças médicas. A quantidade de pedidos de licenças dos servidores também está em uma curva descendeste, reduzindo consecutivamente nos últimos anos.

Na opinião do diretor da Junta Médica do Estado, Carlos Caldas, a redução dos pedidos de licença médica está relacionada a uma maior conscientização do servidor público e em virtude da adoção de medidas de controle doenças. “Os servidores estão mais conscientes sobre a utilização das licenças de saúde, possuem mais informações sobre as regras e por isso não entram com pedidos de forma aleatória”, explicou Caldas. A média de dias de afastamento dos servidores estaduais também apresentou uma queda expressiva nos últimos anos.

Em 2005, a média de afastamento do trabalho dos funcionários públicos do Estado era de 125 dias. No ano passado, a média foi de 45, o que representa uma redução de 64%. O número é calculado dividindo o número de dias de licença médicas concedidas, pelo número de servidores que obtiveram a concessão. Além de ser um indicativo que os servidores estão ficando menos doentes, a redução do número de afastamentos diminui o impacto financeiro e o déficit da Previdência Estadual. As informações são da Saeb.

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