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#Bahia: Justiça nega habeas corpus a ex-prefeito de Santo Amaro; petista continua foragido

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O político é investigado pela Operação Adsumus, que averigua desvios da ordem de R$ 20 milhões dos cofres da prefeitura de Santo Amaro | FOTO: Divulgação/Bocão News |

A polícia está à procura do ex-prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado (PT). Nesta quinta-feira (3), a 1ª Turma do Tribunal de Justiça (TJ-BA) revogou a liminar que concedia liberdade provisória ao ex-prefeito e restabeleceu o decreto de prisão do petista. Ele já havia sido preso em dezembro do ano passado, mas foi solto sete dias depois, após habeas corpus, de acordo com o TJ-BA. Depois disto, o ex-prefeito teve mandado de prisão decretado no início do mês passado, que não foi cumprido, pois o réu estava foragido.

De acordo com o Ministério Público da Bahia, Machado teria desviado cerca de R$ 5,1 milhões em contratos com empresas do empresário Luís Cláudio. Ainda segundo o MP-BA, Machado é acusado de integrar um esquema que teria desviado cerca de R$ 24 milhões entre 2013 e 2015. O político é investigado pela Operação Adsumus, que averigua desvios da ordem de R$ 20 milhões dos cofres da prefeitura de Santo Amaro. Além disso, o ex-prefeito também teria desviado outros R$ 2 milhões, através da compra de combustíveis em um posto escolhido por ele.

“Vistos, relatados e discutidos estes autos de HABEAS CORPUS sob o nº 0028855-81.2017.8.05.0000, tendo como Impetrante a Advogada Gisela Borges de Araújo e Paciente Ricardo Jasson Magalhães Machado do Carmo. Acordam, à unanimidade de votos, os Desembargadores integrantes da Primeira Turma da Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, em denegar a ordem, nos termos do voto do Relator”, diz trecho da decisão.

Operação
O ex-prefeito foi alvo de um dos oito mandados de condução coercitiva da 5ª fase da Operação Adsumus, em julho do ano passado. Na época, ele se apresentou na sede da Polícia Federal (PF), e optou por exercer o direito ao silêncio em todas as perguntas feitas pela polícia e pelos promotores de Justiça.

A Operação teve como objetivo reprimir delitos contra a administração pública, lavagem de dinheiro, licitações e contratos fraudulentos praticados entre os anos de 2012 e 2016, tanto na prefeitura de Santo Amaro, quanto na de Muritiba, também no recôncavo. Jornal da Chapada com informações do G1 e do Bocão News.

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