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#Bahia: Mulher tem carro apreendido por engano e Detran quer cobrar por estadia em pátio

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De acordo com informações, o veículo foi apreendido por engano em uma blitz da Polícia Militar | FOTO: Ilustração/Arquivo |

Uma comerciante de Feira de Santana está sem seu veículo há mais de 30 dias, devido a uma apreensão equivocada feita pela Polícia Militar (PM), segundo denunciou o deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), em discurso na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na última terça-feira (15). Desde o dia 14 de abril, a proprietária do carro, Márcia dos Santos tenta e não consegue retirar seu automóvel, do pátio conveniado do Detran naquela cidade.

Segundo Márcia, o veículo, um Gol prata, foi apreendido por engano em uma blitz da PM. Na ocasião, ela foi informada que havia uma ordem judicial determinando a apreensão. A comerciante procurou um advogado que solucionou o mistério: o carro que era alvo de busca e apreensão era um Fiat Pálio preto, com placa de Salvador. O equívoco foi causado pelo fato de as placas dos carros serem muito parecidas.

Márcia já conseguiu provar na Justiça que foi um equívoco e tem em mãos uma ordem judicial, expedida pela juíza Júnia Araújo Ribeiro Dias, determinando a liberação do veículo. “Mas, mesmo assim, o Detran, não quer liberar o veículo”, queixou-se.

É que o responsável pelo pátio de estacionamento para onde o carro foi levado alega que o espaço é particular e que para liberação do veículo precisa da autorização do Detran. Mas o órgão diz só conceder a autorização mediante o pagamento de uma dívida de R$ 1.555 pelo uso do espaço e outras despesas.

“Já não basta o prejuízo de estar há 31 dias sem o veículo e arcar com honorários advocatícios? Essa mulher ainda tem que pagar o guincho e o pátio para onde foi levado o veículo apreendido de forma irregular? Isso é um absurdo! Só na Bahia do PT que isso acontece”, frisou Geilson. As informações são de assessoria.

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