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Bancários da Bahia rejeitam propostas dos bancos; expediente atrasará 1h nesta sexta

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A categoria se mobiliza para atrasar em 1 hora o expediente bancário nesta sexta | FOTO: Divulgação/Sindicato dos Bancários | 

Os bancários da base do Sindicato da Bahia rejeitaram as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), do Banco do Brasil e da Caixa, que não contemplam aumento real nos salários nem garantem direitos. A decisão foi tomada em assembleia, realizada na noite da última quarta-feira (8), em Salvador. A categoria deverá se mobilizar para atrasar em 1 hora o expediente bancário nesta sexta-feira (10). Os bancos ofereceram somente a reposição da inflação nos salários, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), vales e demais verbas.

BB e Caixa acompanharam a atitude e não garantiram a manutenção dos acordos coletivos de trabalho na totalidade. Vale lembrar que a Fenaban não deu respostas sobre outras reivindicações da pauta, como a garantia da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que perde a validade em 31 de agosto, a manutenção dos empregos e a não adoção das novas formas de contratação previstas na reforma trabalhista.

‘Dia do Basta’
Durante a assembleia, os bancários aprovaram adesão ao ‘Dia do Basta’, que acontece nesta sexta-feira (10). A categoria retarda a abertura das agências e participa do ato, com concentração às 8h30, no Mercado Modelo, em conjunto com outros trabalhadores. “Os protestos são contra o desemprego, o aumento do preço do gás de cozinha e dos combustíveis, a retirada de direitos e as privatizações. Tudo reflexo da agenda neoliberal imposta pelo governo Temer”, aponta nota do sindicato.

O presidente licenciado do Sindicato, Augusto Vasconcelos, destacou que “precisamos construir uma ampla mobilização nesta sexta (10). Se nós nos unirmos não tem como os bancos e o governo enfrentarem essa força organizada”. Os bancários aprovaram ainda posicionamento contrário ao plebiscito da Cassi e apoio ao projeto da deputada Erika Kokay para sustar norma da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) que prejudica planos de saúde de estatais. As informações são de assessoria.

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