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#Brasil: Diversas cidades brasileiras realizam atos contra candidato Jair Bolsonaro

No Brasil, houve pelo menos 60 atos agendados em cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, Natal, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Aracaju, Palmas, Campo Grande, Manaus, Belém e Cuiabá | FOTO: Miguel Schincariol/Isto é |

Dezenas de cidades recebem atos contrários ao candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, no último sábado (29). A campanha #EleNão foi criada dentro de um grupo das redes sociais que reúne 3,8 milhões de mulheres. No Brasil, houve pelo menos 60 atos agendados em cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, Natal, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Aracaju, Palmas, Campo Grande, Manaus, Belém e Cuiabá.

Na capital baiana, o clima era uma mistura de carnaval e de protesto, em especial as mulheres. Manifestantes tomaram as ruas do centro e da orla de Salvador para se manifestar contra o candidato. O relógio marcava 14h30 quando a cantora Daniela Mercury surgiu no largo do Campo Grande, início do principal circuito da folia momesca soteropolitana, em cima de um trio elétrico, entoando sucessos da sua carreira e canções de blocos afro em homenagem à população negra.

Ao lado da esposa, a jornalista e empresária Malu Verçosa, a estrela da axé music fez discurso contra o presidenciável, embalando coro de “ele não” da multidão. “Queremos qualquer candidato que nos respeite, mas ele não”, bradou Mercury. “Nos respeite. Essa cidade é dos pretos, das mulheres, dos gays, pela democracia e pelo amor”. Até o Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos da capital baiana, onde a manifestação se dispersou, a cantora Maria Gadu também cantou de cima do trio elétrico.

Em São Paulo, a concentração de manifestantes começou em torno do Largo da Batata no início da tarde. As organizadoras do ato só permitiram discursos de mulheres nos carros de som. A presidenciável da Rede, Marina Silva, participou do evento. Além dela, Manuela d’Ávila (PC do B), vice na chapa de Haddad (PT), e Katia Abreu, vice de Ciro Gomes (PDT). Sonia Guajajara, vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), também foi ao evento.

A senadora Ana Amélia (PP), vice de Geraldo Alckmin (PSDB), não foi ao ato. A organização disse ao Estado que havia pelo menos 150 mil participantes. A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes. Em pelo menos 14 cidades do interior de São Paulo, manifestantes se mobilizaram contra o candidato, enquanto outras seis tiveram atos favoráveis ao candidato do PSL. Em Ourinhos, uma faixa dizia “PT+Centrão=#Elenão”. Não foram registrados incidentes.

No Rio, milhares de pessoas se concentram na Cinelândia, região central da cidade. Ao redor do mundo, protestos ocorreram em cidades da Argentina, Chile, Espanha, França, Portugal, Alemanha, Itália, França e Suíça. As lideranças do movimento afirmam que a campanha é para alertar a população sobre as ideias de Bolsonaro, consideradas pelos participantes como “fascistas e machistas”.

À favor
Em diversas cidades houve também atos favoráveis aos candidatos. No Rio, esse ato até interrompeu parte de uma das vias da Avenida Atlântica, em Copacabana. O público apoiador do candidato é formado tanto por mulheres quanto por homens e se espalha por um trecho de cerca de 100 metros. Com uma imagem de Bolsonaro de papelão em tamanho real em cima do carro de som, o ato começou às 14h20 com o Hino Nacional e um Pai Nosso. Jornal da Chapada com as informações de Isto é.

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