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Perfil oficial do governo Bolsonaro erra foto de Pompeo em posse e recebe resposta de embaixada americana

Na foto, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo; imagem com presidente Jair Bolsonaro mostrada na rede social, na verdade, era do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán | FOTO: Montagem do JC/AFP |

Um tuíte de um perfil oficial da Secretaria de Comunicação Social (Secom) cometeu uma gafe na noite da última terça-feira, enquanto as solenidades de posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ainda aconteciam, ao postar uma foto do mandatário recém-empossado. Em uma sequência de postagens que mostravam o presidente com os dez chefes de Estado e governo que participaram da cerimônia, entre eles o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente da Bolívia, Evo Morales, uma das fotos mostrava Bolsonaro ao lado do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. No texto postado em conjunto com a imagem, no entanto, Orbán era identificado como o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

“O secretário dos EUA Mike Pompeo se encontrou com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante sua posse em Brasília”, dizia o texto da mensagem, postada em inglês pelo perfil “Brazil Gov News”, que serve de plataforma de comunicação com o público internacional. Na foto, aparecem Orbán e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, com o presidente ao centro e o vice-presidente, Hamilton Mourão, à direita. A embaixada dos EUA no Brasil respondeu ao tuíte na manhã desta quarta-feira agradecendo o destaque, mas notando a gafe.

Tuíte de perfil da Secom foi deletado após resposta de embaixada americana | FOTO: Reprodução |

“Muito obrigado por esse tuíte destacando as relações fortes entre nossos dois países, mas a foto não é do secretário Pompeo” disse a representação na mensagem. Percebido o erro, o perfil da Secom deletou o tuíte incorreto e fez outro com o mesmo texto, dessa vez com a foto certa. Na manhã desta quarta-feira, Pompeo se encontrou com o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo.

A conversa girou em torno, principalmente, da luta contra governos autoritários, que foram identificados por Pompeo como Venezuela, Cuba e Nicarágua. O secretário de Estado americano lembrou que existe um fórum permanente entre Brasil e EUA, criado recentemente, que será usado, de um lado, para criar oportunidades para os dois países e, ao mesmo tempo, atuar contra os governos ditos bolivarianos. As informações são do jornal O Globo.

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