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Chapada: Estudante do Ifba de Jacobina conquista medalha na Olimpíada Brasileira de Robótica

Kelvin Alves alcançou 62 pontos na 2ª fase da modalidade teórica da competição no nível 5, ultrapassando os 60 exigidos para classificação | FOTO: Divulgação/Ifba de Jacobina |

Kelvin Lima Alves, aluno do 3º ano do curso técnico integrado de informática, garantiu medalha de bronze para o Campus de Jacobina do Instituto Federal da Bahia (Ifba) na Olimpíada Brasileira de Robótica, edição 2018. Participante da modalidade teórica da competição no nível 5 (destinado a estudantes do ensino médio ou técnico), ele alcançou 62 pontos na 2ª fase, ultrapassando os 60 exigidos para classificação.

Iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos, criada e gerida por voluntários, sobretudo professores-cientistas, a OBR estimula jovens de todo o Brasil a utilizarem a robótica como ferramenta educacional. Através da chamada interna da Pró-Reitoria de Extensão do Instituto, em parceria com o Polo de Inovação Salvador (Proex-PIS), o Campus Jacobina tem realizado, desde o ano passado, ações focadas na difusão da robótica.

Com base na interdisciplinaridade e perspectiva lúdica, a meta do projeto é de que os alunos envolvidos, tanto do Ifba quanto de outras instituições, experimentem, na prática, as possibilidades deste “admirável mundo novo”. Para o professor Vitor Teixeira, coordenador da iniciativa e engenheiro elétrico, a robótica pode ser utilizada no ensino de conteúdos transversais, que vão desde eletrônica e mecânica a ciências humanas e sociais.

“Na Semana de Ciência e Tecnologia 2018, organizamos torneios de sumô e apresentamos robôs comandados por celular. Neste ano, estamos elaborando artigos para participação em eventos científicos com os primeiros resultados do projeto, além de realizar visitas a escolas públicas e privadas da região com o intuito de divulgar nossa atuação nesse campo”, explica. Ao longo do processo, serão oferecidos cursos para toda a comunidade. Introdução à eletrônica, sistemas mecânicos e robótica móvel são alguns temas previstos.

O cronograma das atividades segue até março de 2019, mas a ideia é transformar a proposta-piloto num processo continuado. “Também pretendemos tornar o nosso laboratório referência local/regional, promovendo visitas guiadas e torneios”, esclarece Vitor. Na opinião do jovem Kelvin, que também é voluntário do projeto, a premiação foi uma boa surpresa. “Participei da OBR no ano passado por experiência e, agora, veio a medalha. Espero que no próximo ano meu rendimento melhore ainda mais”, revela. As informações são de assessoria.

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