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Valmir rebate Bolsonaro e diz que democracia e liberdade são direitos da população brasileira

O deputado federal Valmir Assunção | FOTO: Reprodução |

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Ainda em sua declaração, Assunção disse que “o Brasil precisa resistir aos ataques direcionados aos movimentos sociais” | FOTO: Divulgação | 

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) retrucou o discurso do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) que disse que a democracia e a liberdade só existem quando as Forças Armadas querem e que haverá sacrifício dos militares com a reforma da Previdência. Neste domingo (10), o parlamentar petista defendeu que democracia é um tema inerente ao povo e sua participação política. Quanto à reforma da previdência, o parlamentar destacou a não inclusão dos militares na proposta enviada ao Congresso.

“Democracia e liberdade só existem se o povo protagoniza, e quando há trabalho para superação das desigualdades. As declarações do presidente demonstram o distanciamento dessas frentes. Também estimulam a misoginia, o racismo e delegam ao povo pobre ainda mais miséria”, frisa Assunção. Bolsonaro foi questionado pela imprensa e também por diversos deputados que defendem os direitos dos trabalhadores e das minorias sobre a proposta que atingirá os militares e quando e como ela será produzida. “Sobre isso, o governo não fala abertamente. Cria um discurso falso para aprovar a peça que apresentou para enganar o povo”.

Ainda em sua declaração, Assunção disse que “o Brasil precisa resistir aos ataques direcionados aos movimentos sociais”. Ele também aponta que o governo Bolsonaro não tem a credibilidade para fazer nenhum tipo de proposta que envolva direitos dos trabalhadores. “Primeiro pelo fato de 50% dos seus ministros serem investigados por corrupção. Segundo que a falácia sobre fim da corrupção já veio à tona, basta observar que os gastos com cartões corporativos aumentaram em 16%. Esse presidente, a cada oportunidade, demonstra o seu desinteresse em representar os diretos da classe trabalhadora. Pelo contrário, reforça a intolerância e a falta de preocupação com as demandas da população”.

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