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Chapada: Proibição de ‘paredões’ e cobrança de estacionamento são alvos de críticas por foliões de Rio de Contas

Segundo as críticas, muitas pessoas de fora deixaram de ir para a festa por conta da proibição dos paredões e muitos da cidade não foram para o circuito oficial | FOTO: Divulgação |

A proibição dos ‘paredões de som’ (conforme lei nº 251/18, de agosto do ano passado) e a cobrança de estacionamento durante a festa de carnaval de Rio de Contas, município da Chapada Diamantina, foram alvo de criticas de foliões. Alguns desabafos foram registrados nas redes sociais e em grupos de mensagens instantâneas sobre a festa realizada entre os dias 1º e 5 de março. “As vais recebidas pelo prefeito [Cristiano Azevedo, DEM] demonstram que nem turistas, nem munícipes ficaram satisfeitos, bem como o silêncio da prefeitura demostra a covardia do governo, e a afirmação de que em vários sentidos eles cometeram erros”, diz um dos textos que foi difundido por página no Facebook

Sobre a referida lei municipal, é prevista multa para os proprietários de automóveis com os equipamentos de som, caso seja desrespeitada. O valor da multa é de R$5 mil, sendo que tem o valor dobrado a cada reincidência, respeitando o limite máximo de R$15 mil. Segundo as críticas, muitas pessoas de fora deixaram de ir para a festa por conta da proibição dos paredões e muitos da cidade não foram para o circuito oficial.

“Os foliões que alugam casas, e já saem com as mesmas reservadas de um ano para outro, não deram certeza que voltarão. E isso preocupa os moradores que têm no aluguel uma renda para passar o ano todo. Assim como algumas casas que são tradicionalmente alugadas, este ano estavam vazias”, aponta trecho de texto enviado para a imprensa. As críticas ainda apontam que “as vendas não foram satisfatórias” durante a folia em Rio de Contas, conforme relatos de moradores e comerciantes.

“As conversas que tive com barraqueiros não foram animadoras quanto a este ano, visto que a arrecadação não foi das melhores. Além das distribuidoras de bebidas, que apostaram alto e ficaram com estoque grande, já que venderam pouco”, afirma. Foliões também consideraram um desrespeito a falta de opções de estacionamento para os carros em locais, ao menos, próximos do circuito. “E pior. Cobrou estacionamento. Ou seja, quase uma extorsão para que os foliões deixassem ainda mais dinheiro na cidade”, disse um internauta indignado.

Jornal da Chapada

Confira íntegra de texto publicado em redes sociais

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