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Chapada: Vereador de Boa Vista do Tupim quer desapropriação de área do acampamento Bela Paz

O acampamento Bela Paz abriga 70 famílias e foi ocupado em 2009, tendo assim 10 anos de resistência e a espera de uma solução para a conquista da terra | FOTO: Divulgação |

A desapropriação do terreno onde fica o acampamento Bela Paz, no município de Boa Vista do Tupim, na Chapada Diamantina, foi alvo de debate de reunião, na última terça-feira (19), em Salvador. É que o vereador José Francisco Neto, o popular Neto do MST (PT) tomou a frente e foi com a coordenação do acampamento até a Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) para tratar do assunto. Eles foram recebidos pela coordenadora-geral Renata Rossi e pelo engenheiro agrônomo Júlio Vasconcelos.

Reunião com a coordenadora Renata Rossi com representantes do acampamento de Boa Vista do Tupim | FOTO: Divulgação |

O acampamento Bela Paz abriga 70 famílias e foi ocupado em 2009, tendo assim 10 anos de resistência e a espera de uma solução para a conquista da terra. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realizou vistoria na área, porém condicionou a desapropriação à construção de adutora, o qual obstruiu a desapropriação de três fazendas ocupadas em Boa Vista do Tupim. “Diante da ofensiva do governo federal se posicionando contrário a reforma agrária, estamos encaminhando junto ao governo da Bahia a desapropriação desta fazenda”, disse Neto ao Jornal da Chapada.

Na audiência desta semana, a coordenadora do CDA, Renata Rossi, se comprometeu em agilizar a vistoria da área para uma possível desapropriação da Fazenda Bela Paz e a garantia do acesso à terra para as 70 famílias que estão acampadas na área. O vereador Neto do MST afirmou que acompanha o acampamento desde a sua ocupação e está diariamente em contato com as famílias. “Estou convivendo com elas diariamente sei da necessidade e da importância da desapropriação da área para as 70 famílias que estão ali acampadas. A audiência foi satisfatória com a CDA e vejo a possibilidade de resolver a desapropriação daquela fazenda”, completa Neto.

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