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Valmir diz que “DEM se une a Bolsonaro contra o povo brasileiro e que o país não aguentará 4 anos de crise”

Plenário - Ordem do dia para discussão e votação de diversos projetos

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Para o parlamentar petista, sobre a união do DEM, o que lhe chamou a atenção foi a imagem do prefeito de Salvador, ACM Neto, nos braços de Bolsonaro | FOTO: Divulgação |

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) usou a tribuna da Câmara na última terça-feira (9) para criticar a aliança do DEM com o governo de Jair Bolsonaro (PSL). Assunção também fez uma análise dos 100 dias da atual gestão e disse que “o povo sabe que quem manda no governo são os filhos de Bolsonaro”. Para o parlamentar petista, sobre a união do DEM, o que lhe chamou a atenção foi a imagem do prefeito de Salvador, ACM Neto, nos braços de Bolsonaro. “Isso mostra a identidade do DEM com Bolsonaro, que esse partido está nos braços dele. Então, é a mesma política, e o presidente disse que queria uma nova política, mas uma nova política com o DEM? Uma política com aqueles que, ao longo da história brasileira, o povo conhece como foi o comportamento truculento da direita perversa”.

Assunção destaca que “o Brasil não aguenta quatros anos de crise e esse governo não faz um esforço para resolver o problema”. O deputado diz que para “resolver essa crise significa gerar emprego, política social, respeitar o processo democrático e fortalecer a democracia é isso que se tem que fazer. Estabelecer outra relação, taxar as grandes fortunas cobrar os R$500 bilhões que os ricos devem à previdência social. É isso que é cortar privilégios e eles não falam e é por isso que não sei como vai terminar esse governo Bolsonaro, não sei se termina”. Em relação aos 100 dias de governo, Valmir não poupou críticas. Disse que novamente Bolsonaro tem que responder sobre os dois Queiroz.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, o presidente Jair Bolsonaro, e o prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, em encontro para debater a reforma da Previdência | FOTO: Marcos Corrêa/PR |

“Se ele não responder fica essa situação, que não adianta o PSL vir dizer que Bolsonaro é um presidente sério e honesto, porque até agora não explicou a relação com o amigo dele encontrado com 117 fuzis. O amigo está preso por acusação de assassinato da vereadora, do Rio de Janeiro, Marielle Franco, ou seja, nós estamos vivendo nesse período de 100 dias que é um período muito difícil. É uma decepção terrível quando Bolsonaro vai ao exterior. Desmoraliza o povo brasileiro. Por outro lado, tem seus filhos que mandam no governo. Os filhos foram quem demitiu o ministro, os filhos, de todas as formas, tentaram desmoralizar o presidente desta casa, deputado Rodrigo Maia, através das redes sociais. E isso cria uma instabilidade, uma insegurança terrível no Brasil”, salienta.

O parlamentar baiano ainda disse que quando os deputados da base do governo vão defender Bolsonaro dizerem que vai fazer uma reforma da previdência para gerar emprego e desenvolvimento do Brasil. “Durante o período que estou aqui nesta Casa estou ouvindo sempre esta mesma música que é: ‘vamos fazer determinada política para gerar emprego no Brasil, para desenvolver’. E nunca se desenvolve. O país dentro, cada vez mais, de uma crise profunda. Profunda porque falta credibilidade do governo que não tem com o povo brasileiro, não tem com a sociedade, não tem credibilidade no exterior. Como é que alguém vai investir nesse país?”, completa.

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