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Deputado critica cortes dos recursos para universidades e para construção de cisternas

A peça do deputado do PSB segue para tramitação e deve passar por comissões antes de ir para o plenário | FOTO: Divulgação/Alba |

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As pessoas que vivem na zona rural preferem se manter lá, e com essas decisões do Governo de Bolsonaro, a tendência é que aconteça um novo êxodo para as cidades | FOTO: Divulgação |

Os cortes em recursos para universidades federais e para a construção de cisternas foram alvos de críticas do deputado estadual Marcelo Veiga (PSB). Nesta terça-feira (7), o parlamentar disse que “não há futuro sem educação” e que a “juventude foi enganada pelo atual governo federal”. Defensor da universalização da água, o político do PSB também não viu com bons olhos a diminuição do acesso a carros-pipas, a construção de cisternas e das políticas de convivência com o semiárido.

“É preocupante sim. As pessoas que vivem na zona rural preferem se manter lá, e com essas decisões do Governo de Bolsonaro, a tendência é que aconteça um novo êxodo para as cidades. É como se a miséria voltasse a rondar nossas famílias. O Ministério da Cidadania reforçou que o orçamento aprovado para o programa Cisternas em 2019 é de R$ 75 milhões. Um investimento muito abaixo do que foi investido no início do programa que foi de R$1,38 bilhão. Ou seja, muitas famílias vão ficar sem cisternas”, salienta Marcelo Veiga.

O governo federal divulgou que de janeiro a março deste ano, foram entregues mais de 10 mil cisternas. A expectativa é que sejam entregues mais de 56 mil cisternas entre 2019 e o primeiro semestre de 2020. Entretanto, o governo não cita metas previstas para os próximos anos. Se houver esse corte no orçamento, não será possível construir nem 70 mil cisternas, ou seja, 20 mil famílias não irão receber as cisternas, o que significa que 100 mil pessoas deixarão de ter acesso à água.

“E os estados do Nordeste estão enfrentando crise hídrica, pois o Rio São Francisco está com o seu nível mais baixo. Isso significa que muitas populações estão sem acesso à água do Rio. Esse corte no orçamento do programa significa que o governo está cortando a possibilidade de garantir os instrumentos para que a população possa armazenar água para beber”, completa Marcelo.

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