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“Receio que decreto sobre armas aumente violência no campo e nas cidades”, diz deputado

O parlamentar do PSB, Marcelo Veiga, é contra a liberação de posse e porte de armas | FOTO: Divulgação/Alba |

O deputado estadual Marcelo Veiga (PSB) se pronunciou nesta quarta-feira (8) contra o decreto do presidente Jair Bolsonaro que altera as regras sobre o uso de armas e munições. Assinado na última terça (7) pelo chefe do Executivo, o decreto muda os termos para posse e porte por colecionadores, atiradores esportivos e caçadores. Essa medida prevê que cada pessoa que possui arma poderá comprar mil cartuchos por ano, sendo que o limite eram de 50.

“Acredito que esse tipo de decisão deva passar pelo Congresso, mas como não passou o receio é que aumente a violência no campo e nas cidades. O Brasil é um dos países mais violentos e a tendência é que os índices aumentem. Não concordo com esse tipo de medida, devemos pensar no bem-estar do povo pobre, que não tem condição alguma de comprar armas e munições. O que me chamou a atenção é que o decreto libera que caçadores transitem com arma com munição, isso é para alcançar os latifundiários, uma vergonha”, salienta o deputado.

Para Marcelo Veiga, não há razão para transitar com armas municiadas, nem mesmo os caçadores. “Sou contra caça. Não podemos interver de forma cruel na natureza mais do que já fazemos. O Brasil deveria se responsabilizar pela quantidade de animais que estão em extinção no país. Precisamos preservar”, completa. A nova norma aponta também que praças das Forças Armadas que atuam há dez anos ou mais terão direito ao porte de arma. O governo de Bolsonaro no mês de janeiro, publicou decreto que facilitou a posse de armas de fogo no país.

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