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Salvador: Projeto de Suíca garante prioridades em especialidades no SUS para pessoas com ‘albinismo’

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“Precisamos envolver e incluir todos que estão à margem ou sem atendimento”, diz o vereador do PT | FOTO: Divulgação |

Um projeto de lei do vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT), aprovado na Câmara Municipal, garante que as pessoas com acromatismo, conhecido como ‘albinismo’, passam a ter prioridades em marcação de consultas pelo Serviço Único de Saúde (SUS), em especialidades como dermatologistas e oftalmologistas. “Estamos, cada vez mais, alcançando grupos de pessoas que necessitam da atenção dos governos federal, estadual e municipal. Cada projeto que elaboramos tem esse fundamento. Precisamos envolver e incluir todos que estão à margem ou sem atendimento. Onde o braço do estado não chegar, nós estaremos lá para auxiliar que ele chegue. E foi assim com esse projeto”, declara Suíca.

O ‘albinismo’ é um distúrbio congênito caracterizado pela ausência completa ou parcial de pigmento na pele, cabelos e olhos, devido à ausência ou defeito de uma proteína envolvida na produção de melanina. Para o assistente social, Renivaldo Silva Nascimento, a lei aprovada será fundamental para o atendimento aos albinos. “Acredito que essa nova lei, que contempla a população albina, surge como um alicerce em sua defesa, diminuindo as sequelas que passamos. A lei proposta pelo vereador e parceiro da Associação Apalba traz um melhor bem-estar às pessoas albinas. É essencial para a prevenção de doenças”.

Ainda conforme Nascimento, “cabe citar que a prevenção sai mais em conta para o Estado do que os gastos com material hospitalar, o Tratamento Fora do Domicílio [TFD], internamentos, sem contar a baixa autoestima que o esse sujeito passa durante os procedimentos cirúrgicos. Caso não passem periodicamente ao oftalmologista, podem chegar a cegueira”. Pessoas com albinismo têm que passar periodicamente por oftalmologistas, dermatologistas e psicólogos. “Se eles não passam por esses especialistas, podem adquirir câncer de pele, cegueira, além de passarem por discriminação, preconceito, e terem baixa autoestima. É preciso cuidar para não aumentar o número de mortos devido ao tratamento tardio”, completa o vereador Suíca.

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