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Brasileira será coordenadora do Comitê Mundial da Sociedade Americana de Oncologia

A oncologista baiana Clarissa Mathias é referência em Medicina Humanizada e defende o cuidado personalizado como linha primordial para o combate ao câncer | FOTO: Divulgação |

O Comitê Mundial da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) será presidido por um representante do Brasil. A eleita para essa importante missão é a médica baiana Clarissa Mathias. A posse ocorrerá durante o Congresso da ASCO, que é considerado o maior e mais importante do mundo sobre a especialidade e ocorrerá em Chicago, nos EUA, de 31 de maio a 4 de junho, e tem como mote central da programação deste ano a Medicina Humanizada. Com residência em Oncologia nos Estados Unidos, na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, EUA, a profissional é referência nesta área.

“Sempre foquei muito nesta questão da Humanização, que é o que a ASCO traz como tema, porque acho que, só através dela é que a gente consegue acolher o paciente de forma integral e, juntamente com a equipe multidisciplinar, cuidar dele num momento tão delicado da vida”, explica a oncologista do NOB (Núcleo de Oncologia da Bahia) – Grupo Oncoclínicas. O objetivo do Congresso é discutir modalidades de tratamento de última geração, novas terapias e controvérsias em curso no campo oncológico.

Durante a sua realização, também são apresentados resultados dos principais estudos em andamento em grandes centros de referência, além de novos medicamentos, novas condutas e alguns protocolos que modificam a forma de tratar determinados tipos de câncer. Os avanços nas terapias direcionadas para câncer de pâncreas, próstata e pediatria, bem como, abordagens modernas para superar o acesso limitado ao tratamento do câncer, estão entre os tópicos que serão destacados no Programa da reunião.

O Encontro Anual de 2019 da ASCO reunirá mais de 32 mil profissionais de Oncologia de todo o planeta em uma conferência de tema “cuidar de cada paciente, aprendendo com cada paciente”. E, segundo Clarissa Mathias, o Brasil caminha a passos largos no exercício humanizado da Medicina. “Nós temos aqui muitas pessoas que são exemplos do exercício humanizado da Medicina em todos os sentidos. Acho que o Brasil tem dado o exemplo disso. E eu fiquei muito feliz da ASCO ter escolhido esse tema, porque acredito na necessidade de cuidar dos pacientes de uma maneira global, a todo momento”, defende. As informações são de assessoria.

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