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Suíca ataca Bolsonaro e decretos de armas: “A rainha da Inglaterra sabe comandar uma nação”

O vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca disputou uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia - FOTO Divulgação

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O vereador de Salvador diz que Bolsonaro não sabe nem fazer uma compra no mercado, isso é uma piada | FOTO: Divulgação |

A revogação de dois decretos e a apresentação de três outras novas medidas que versam sobre aquisição, porte, e comercialização de armas e munições deixaram o vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), ainda mais preocupado com os índices de violência no país. Nesta terça-feira (25), após saber das notícias, o edil petista questionou e atacou o governo federal por não conseguir ter pauta para melhorar a vida do povo ou superar o número de desempregados no país. “A rainha da Inglaterra sabe comandar uma nação. Bolsonaro não sabe nem fazer uma compra no mercado, isso é uma piada. Ele não pode é sempre culpar alguém por suas derrapadas. Armas não são a solução, livro na mão e comida que são”.

Segundo análise do parlamentar soteropolitano, os três novos decretos do porte de armas contêm as mesmas “inconstitucionalidades” apontadas por parlamentares, como a concessão do porte para determinadas categorias, sem uma análise individual de cada caso. “Pelo que tenho analisado, o ponto de maior resistência no Congresso Nacional para aprovar essas medias de Bolsonaro é o decreto que aponta para que integrantes de cerca de 20 categorias tenham direito ao porte de armas, a liberação para a compra de até 5 mil munições e o acesso a armas de alto impacto e de grosso calibre, o que pode abrir brechas até para a compra de armas como fuzis”, diz Suíca utilizando trecho de reportagem sobre o assunto da Agência Brasil.

Para o petista, os textos apresentados são todos bem parecidos com os já rejeitados no Congresso. “Ao invés de procurar suprir as necessidades básicas de um povo, de investir em políticas públicas, o presidente quer armar a população para que as pessoas se matem ainda mais nas ruas. Isso vai potencializar a morte de camponeses, de indígenas e de muita gente pobre e inocente. Sem contar que a indústria da arma deve entrar com força no país, com publicidade, propaganda e lobbys. Não é possível que um governo tenha esse tipo de comportamento. Isso é incentivar uma guerra civil, não tem cabimento”, complementa.

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