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Valmir reafirma voto contra a reforma da Previdência e critica liberação de emendas para impulsionar aprovação

O deputado federal Valmir Assunção com outros parlamentares petistas em ato contra a Reforma da Previdência | FOTO: Divulgação |

A Câmara dos Deputados segue com a pauta da reforma da Previdência nesta quarta (10) para votação da peça ainda esta semana. Depois de exaustivas horas de debates nesta terça (9), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) reafirmou sua posição contrária à medida enviada ao Congresso pelo governo de Bolsonaro (PSL) e criticou a liberação de emendas como forma de impulsionar a aprovação do projeto. Segundo Valmir, a medida não interessa ao trabalhador brasileiro. “Esse projeto só agrada os banqueiros. E os deputados receberem valores de emendas para votar contra o povo é um absurdo. Depois vai para o município que representa dizer que foi dinheiro para obras, mas tem um voto contra os direitos por trás. São R$ 40 milhões para comprar cada voto de deputados. Isso é um vexame, é uma vergonha nacional para quem tanto falou em nova política”.

Assunção analisa que o governo federal está dividido internamente. Ele frisa notícias que foram publicadas pela mídia esta semana e diz que “tem parlamentares para monitorar quem vai votar a favor ou contra, assim cortam ou liberam os valores de emendas. Isso configura compra explícita de votos. Um absurdo”, aponta. Valmir ainda esmiúça parte do projeto para explicar como a reforma será “nociva” para jovens e para quem está para se aposentar. “Vou votar não porque a reforma é uma vergonha nacional. Não podemos aceitar que o Congresso, eleito pelo povo, vote uma medida para tirar o direito do povo. Essa reforma é para impedir que as pessoas tenham direito de se aposentar. O objetivo é que os banqueiros ganhem dinheiro e, ao mesmo tempo, o governo Bolsonaro quer deixar de investir R$4 trilhões na Previdência. Deixa de investir na Previdência, mas compra votos dos parlamentares”.

Para Valmir, a reforma “é uma violência contra povo brasileiro”. O deputado baiano engrossa as trincheiras contra o projeto do governo federal e se une a outros parlamentares de oposição para tentar derrubar a medida. “Não podemos concordar que um professor ou uma professora tenha que trabalhar 40 anos, contribuir 40 anos com a previdência e apenas com 65 anos se aposentar. Os deputados ligados a Bolsonaro estão trabalhando para aprovar a reforma da Pevidência de qualquer jeito. As emendas são um exemplo que a nova política é comprar o voto e não ter responsabilidade alguma com o povo. Mas nós vamos continuar resistindo, vamos votar não porque estamos do lado do povo brasileiro”.

Acompanhe ao vivo a votação da reforma na Câmara

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