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Viúva de Saramago visita Lula: “Vi um homem que mantém capacidade de liderança no Brasil e no mundo”

A jornalista e escritora espanhola Pilar del Río esteve com o ex-presidente petista ao lado da também ex-presidente Dilma | FOTO: Divulgação/Joka Madruga |

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira (11) a visita da ex-presidente Dilma Rousseff, que foi acompanhada da jornalista e escritora espanhola Pilar del Río, presidenta da Fundação José Saramago. As duas importantes mulheres estiveram nesta tarde no prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, e deram entrevistas à imprensa durante a saída. Perguntada sobre como encontrou o ex-presidente Lula, Pilar del Río disse que “vi o mesmo líder mundial que conheci anos atrás, em reuniões internacionais (…) e o vi exercendo a capacidade de liderança que ele teve e tem no Brasil e no mundo, e também muito consciente de quem ele é e porque está preso”.

Em seguida, a escritora (que é viúva do também escritor português José Saramago, Prêmio Nobel de Literatura de 1998), respondeu a pergunta de um jornalista sobre como o Brasil é visto hoje na Europa. Segundo a escritora, o país é visto hoje “com perplexidade”, porque parecia que “se tornava potência e tinha mais personalidade e visibilidade no tempo dessas duas presidências (de Lula e Dilma), e que agora vive um nível comparável com o de nações que melhor não devemos citar”. Também disse que, antigamente, quando se falava sobre o Brasil na Europa “se pensava em Fome Zero e Minha Casa Minha Vida” (dois programas sociais que marcaram os governos do PT).

Por sua parte, a ex-presidente Dilma Rousseff respondeu sobre questões referentes às novas revelações do caso ‘#VazaJato’, e falou que a série de reportagens do The Intercept Brasil revelou irregularidades que “levam à perda de credibilidade não só aos olhos da população brasileira, mas também do mundo, porque isso é inadmissível em um país que se diz democrático”. Também falou sobre a reforma da Previdência, dizendo que “o projeto que o governo quer aprovar no final das contas pode levar a problemas de uma gravidade muito grande, como o empobrecimento dos idosos, que é o que aconteceu no Chile”. As informações são da Revista Fórum.

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