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“Otto sabe que sempre fui contra; fui eleito para isso”, rebate o deputado Valmir Assunção

O deputado federal Valmir Assunção | FOTO: Divulgação |

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Para Assunção, existem situações absurdas nesse projeto que são difíceis de concordar por tirar direito dos trabalhadores | FOTO: Divulgação |

“A proposta de reforma de Bolsonaro, aprovada em primeiro turno aqui na Câmara, destrói o princípio de solidariedade e universalidade da Previdência. Essa reforma, ataca frontalmente os trabalhadores e trabalhadoras do país”. A fala é do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) que justificou seu voto contrário e rebateu posições de políticos sobre coerência do PT e de partidos de esquerda por atuarem para derrubar a medida.

“O senador Otto sabe que desde a primeira reunião, que foi feita para debater com deputados federais, senadores e o governador, eu me posicionei contra a reforma da Previdência, porque fiz campanha dizendo isso e não fui eleito para votar numa reforma que tira direito do povo. Não foi isso que eu disse na campanha, ao contrário, disse que defenderia o direito do povo, defenderia o direito à aposentadoria e que, portanto, jamais aprovaria ou votaria a favor da reforma perversa de Bolsonaro”, frisa Valmir.

Para Assunção, existem situações absurdas nesse projeto, “como os idosos receberem menos que o salário mínimo, pessoa não conseguir se aposentar, o tempo de contribuição, o ataque a professores, que não conseguiu aprovar o destaque para sair da reforma. As propostas de privatização da Previdência ainda estão no horizonte no segundo semestre. Com uma população que sofre com desemprego, como garantir que eles tenham dinheiro para pagar previdência privada?”, argumenta o petista.

Ele ainda salienta que “a medida aprovada em primeiro turno ataca as mulheres, ataca o trabalhador rural, afeta as viúvas que têm direito a pensão por morte, e ataca quem recebe até dois salários, que poderão nunca se aposentar. Tentamos amenizar nos destaques, mas nem todos foram aprovados. O que se desenha para o próximo período é uma hecatombe social, com a produção de uma população que ficará idosa e na miséria”. As informações são de assessoria.

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