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Vereador de Salvador rebate falas de Bolsonaro: “Energúmeno infeliz que não conhece o Brasil”

Conforme Suíca, o presidente utiliza a mesma tática na imprensa que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para amenizar o impacto das malversações da gestão | FOTO:Divulgação |

O vereador e vice-líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), não poupou críticas ao rebater as citações do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Para o edil petista, “as declarações infelizes do capitão da reserva são para tirar o foco das denúncias graves contra sua atuação e seu desgoverno, como o ‘laranjal do PSL’, a reforma da Previdência, os vazamentos contra o ministro da Justiça Sérgio Moro e a indicação de filho para embaixada”. Conforme Suíca, o presidente utiliza a mesma tática na imprensa que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para amenizar o impacto das malversações da gestão.

“Todo dia ele tenta anestesiar o povo com seus depoimentos desvairados. Não passa de um energúmeno infeliz que não conhece o Brasil”, dispara. Em suas falas recentes, Bolsonaro disse que “não existe fome no Brasil”, que “vai sim privilegiar o filho”, e ainda chamou os governadores de estados do Nordeste de ‘paraíbas’. Suíca, no entanto, diz que Bolsonaro “é desprovido de inteligência” e que “somente burro mesmo para” atentar contra uma região com mais 30 milhões de habitantes. “Ele ataca os governadores nordestinos porque não estão procurando ele depois que seu governo assumiu uma perseguição contra a nossa região. Os governos aqui estão melhores que o dele”.

Para o edil soteropolitano, o presidente da República tenta ainda pegar carona nas obras iniciadas com recursos de governos petistas e cita o aeroporto de Vitória da Conquista. “Ele cria a polêmica para aparecer ao máximo, aqui na Bahia foi assim. É um típico político com doutrinas idiotizadas. Machista, misógino, racista, homofóbico, mentiroso e autoritarista. Características de um governo ditatorial. Até a imprensa ele quer censurar. Tenta ainda censurar a produção cinematográfica, colocando limites aos produtores. Tudo isso vimos na época da ditadura. Elimina o conhecimento e anestesia a mente do povo com fakes. É um desgoverno, que está com os dias contatados, é presidente de um mandato só”, completa Suíca.

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