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Suíca questiona omissão de dívidas de empresas durante aprovação da reforma da Previdência

O vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca | FOTO: Divulgação |

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O edil petista disse que as empresas “são as grandes devedoras que sangram o sistema de seguridade do país” | FOTO: Divulgação |

O vereador de Salvador Luiz Carlos Suíca (PT) questionou a omissão das dívidas dos Bancos Itaú e Original, JB&F Investimentos e JBS, Eldorado Celulose e Havan na votação do texto da reforma da Previdência na Câmara Federal. Preocupado com a situação dos trabalhadores terceirizados, categoria que representa na Bahia, o edil petista disse, nesta quinta-feira (8), que essas empresas “são as grandes devedoras que sangram o sistema de seguridade do país por anos” e que a “situação não foi tratada pelo Congresso”.

“As dívidas que somam R$1 trilhão foram omitidas no texto da reforma e não vejo o porquê de isso não ser divulgado amplamente. É uma questão de ética. Como é que pode a JBS, envolvida em tantos escândalos, deixar de contribuir com mais de R$ 84 bilhões por conta de isenção do governo Bolsonaro?”, questiona Suíca. “Era para essas empresas ajudarem na retomada de empregos do Brasil e não serem isentadas de suas obrigações”, completa. De acordo o petista, o governo federal liberou mais de R$3 bilhões em emendas para deputados que votassem sim na reforma.

“É tão importante retirar direitos do povo trabalhador para beneficiar bancos e empresas sonegadoras e caloteiras que o governo Bolsonaro não hesitou em gastar mundos e fundos para aprovar a reforma a todo custo. E é esse tipo de política que está sendo aplicada por Bolsonaro e seus aliados no país. Sempre condicionando a aprovação de algo em virtude de pagamentos que são por lei garantidos. Na Bahia, o presidente só arrocha a corda e quer que o governador pare de trabalhar. A perseguição a quem trabalha é por todos os níveis”, finaliza.

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