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“Crise ambiental é reflexo da falta de gerenciamento do governo federal”, diz deputado Marcelo Veiga

O deputado estadual Marcelinho Veiga | FOTO: Divulgação |

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Para o deputado, se acabar com o Fundo Amazônia o impacto vai ser diretamente na realização de fiscalizações contra o desmatamento ilegal na floresta | FOTO: Divulgação |

“O recorde de focos de incêndio observado neste ano é apenas o sintoma mais visível da antipolítica ambiental do governo do presidente Jair Bolsonaro. Nessa mesma perspectiva, a crise reflete a falta de gerenciamento dessa gestão. E com o apoio da bancada ruralista instalada no Congresso, o fogo destruiu milhares de hectares. Agora é preciso fiscalizar como serão utilizados os recursos de emergência, pois a fauna e flora de uma região história importante para o planeta estão ardendo e entregues à própria sorte”. A fala é do deputado estadual Marcelo Veiga (PSB), que levantou o assunto sobre a situação da Amazônia após uma série de agendas em Salvador. O parlamentar esteve no Inema, na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, e na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (26).

Marcelo Veiga detalhou que o número de queimadas em todo o Brasil já é o mais alto dos últimos sete anos. Ele apontou para os dados divulgados amplamente pela mídia nacional. Quase 100 mil focos, alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que contabiliza esses dados desde 2013. “Infelizmente Bolsonaro demitiu o presidente do instituto Ricardo Galvão e criou polêmicas desnecessárias ao invés de adiantar o processo de combate e contratação de brigadistas treinados para conter a destruição. A natureza precisa de maior atenção, o meio ambiente influencia a vida de comunidades tradicionais e de povos originários, precisamos defender a Amazônia”.

Para o deputado, se acabar com o Fundo Amazônia o impacto vai ser diretamente na realização de fiscalizações contra o desmatamento ilegal na floresta. E defendeu que é preciso fortalecer a atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na região e no país como um todo. “A suspensão das verbas do fundo por países afeta diretamente as fiscalizações. Essas verbas financiam meios de transporte especiais, veículos de tração e helicópteros, necessários para que os profissionais realizem as vistorias pelo Ibama, por exemplo. Em número, a Noruega suspendeu R$ 132,6 milhões. E a Alemanha, R$ 155 milhões. Isso acontece justamente após o aumento do desmatamento e mudanças na gestão do fundo”, completa Marcelo.

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