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Deputado repudia preconceito contra a Bahia e defende Tribunal de Justiça

O parlamentar Marcelo Veiga, do PSB, na tribuna da Assembleia da Bahia | FOTO: Divulgação |

A polêmica envolvendo uma questão de concurso público do Tribunal de Justiça do Ceará, exaltando preconceito contra o povo baiano, está longe de acabar. Nesta quarta-feira (25), foi a vez do deputado estadual Marcelo Veiga (PSB) repudiar o caso em tribuna na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O parlamentar defendeu a atuação da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab) e dos desembargadores do Tribunal de Justiça do estado (TJ-BA). “Quero registrar meu repúdio a esse caso. A Bahia tem demonstrado que é um tribunal competente e diferenciado. E os números apresentados em 2019 pelo Conselho Nacional de Justiça [CNJ] mostram isso. O TJ baiano foi classificado como o mais produtivo entre os de médio porte e terceiro com o melhor índice de produtividade”, sustenta o socialista.

Em discurso, Marcelo Veiga se solidariza com os magistrados, com os membros da Amab e com todos os funcionários do TJ-BA. “Como advogado e como militante do setor jurídico deixo minha solidariedade a todos. Essas pessoas têm meu reconhecimento ao trabalho prestado”, frisa. A polêmica tomou a mídia e as redes sociais no último dia 15 de setembro, quando o Tribunal de Justiça do Ceará elaborou uma prova de concurso público com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e uma das questões era sobre a posição positiva de prazo sobre a justiça. A resposta dizia que existiam três tipos de justiça: a boa, a ruim e a baiana. “Isso não existe. É um ato lastimável que aconteceu. Então venho aqui mostrar minha verdadeira irritação sobre o caso. É lamentável que isso ainda aconteça nos dias de hoje”.

Também em seu discurso, o deputado defendeu que a Comarca do município de Maracás, no centro-sul da Bahia, passe a ser de entrância intermediária. Marcelo Veiga aproveitou o momento para sugerir uma indicação ao Poder Judiciário. “Essa indicação tem de ser feita pelo Judiciário e o presidente do TJ-BA, Gesivaldo Britto, pode apresentar um projeto de lei para que Maracás passe a ser de entrância intermediária. A comarca se encontra em uma situação delicada. O município atingiu o número de 24.613 habitantes e consta com extensão territorial de 2,5 mil quilômetros aproximadamente e uma receita anual acima de R$60 milhões. Então, peço que o tribunal atenda esse pleito da população dessa região que eleve a comarca”. As informações são de assessoria.

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