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“O lugar de Lula é nas ruas ao lado do povo”, diz Valmir sobre aniversário do ex-presidente

O ex-presidente Lula e o deputado Valmir Assunção | FOTO: Jonas Santos |

O aniversário de 74 anos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi celebrado em diferentes regiões do país no último domingo (27) e envolveu lideranças políticas, de movimento sociais e sindicais para homenagens e para pedir a liberdade do líder petista. Na Bahia, nesta segunda-feira (28), o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) reiterou a importância da liberdade de Lula para o país voltar a construir políticas nacionais que tenham o povo como foco. “O lugar de Lula é nas ruas ao lado do povo brasileiro. Todos já sabem que sua prisão é política, e aqueles que prenderam ele agora estão tentando amenizar a situação depois de terem sido descobertos. Lula foi alvo de uma organização criminosa que age dentro do Poder Judiciário, desmoralizando a justiça no país”, dispara Valmir se referindo ao grupo comandado pelo agora ministro Sérgio Moro e pelo procurador Deltan Dallagnol.

Para o parlamentar petista, as crises que o Brasil enfrenta têm ligações diretas com o cenário político instalado após o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com Assunção, o plano para tirar o PT do governo foi orquestrado por forças hegemônicas do país, “mas também dos inimigos históricos de Lula”. Valmir salienta que os governos petistas deram autonomia ao povo pobre e que por isso foi alvo de ataques constantes de setores que queriam retomar o poder e continuar sendo beneficiados pela máquina pública. “O modo petista de governar colocou o povo como foco principal das ações, construímos novas políticas públicas, demos acesso a tecnologias, a ensino de qualidade a programas de desenvolvimento, a créditos, a ter uma moradia digna, e a ter alimentação diária. O Brasil saiu no mapa da fome nos governos do PT”.

Valmir também frisa que a população da América Latina está modificando os governos que foram eleitos e são reconhecidos por suas posturas ultraconservadoras. Ele cita o caso da eleição em primeiro turno do presidente da Bolívia, Evo Morales, e a recente vitória de Alberto Fernández e Cristina Kirchner na Argentina. “Não tenho dúvida que esse governo de Bolsonaro tem data de validade. Se ele se segurar no governo será retirado na próxima eleição. Quem votou nele hoje se arrepende. Bolsonaro trai até seus aliados. A crise em seu partido reflete a postura autoritária e sem noção do presidente. O país vive crise política, ambiental, econômica, e nossas relações com países importantes só declinam, precisamos urgente recolocar o Brasil no rumo do desenvolvimento, e isso só acontecerá com o povo no centro do debate”, completa.

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