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#Polêmica: Dona de navio grego suspeito de derramar óleo no oceano alega falta de provas do governo federal

No comunicado, a Delta informou que não havia provas de que o navio tinha derramado o óleo | FOTO: Carlos Vadir Góñiz Fariñas/Arquivo pessoal |

Delta Tankers, petroleira e proprietária do navio Bouboulina, acusada de ser o responsável pelo derramamento de óleo no litoral brasileiro, alega ser inocente das acusações feitas pela Polícia Federal sobre o caso. A empresa espera respostas do Governo brasileiro a fim de reparar o dano causado à imagem da companhia.

No último sábado (2), a companhia divulgou uma declaração esclarecendo todos os pontos identificados pela Polícia Federal, que acusou o navio de ser o responsável pelo desastre. Segundo informações fornecidas pela petroleira, o navio saiu da Venezuela no dia 19 de julho e ao chegar na Malásia descarregou toda a carga.

No comunicado, a Delta informou que não havia provas de que o navio tinha derramado o óleo e que, até o momento, não tinha sido procurada pela justiça brasileira.

Na nota divulgada nesta segunda feira (4), a petroleira informou que continuava sem ser procurada pela Polícia Federal e que o Ministério de Assuntos Marinhos da Grécia também não recebeu nenhum contato de autoridades brasileiras.

“Como esse suposto envolvimento é prejudicial à reputação e aos negócios de uma importante companhia de navegação que opera globalmente, a empresa está agora em discussões com os assessores jurídicos sobre como eles devem se dirigir às autoridades brasileiras”, relatou a Delta Tankers.

O navio Bouboulina foi apontado como principal suspeito do vazamento de óleo pela Operação Mácula, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (1). Segundo informações da PF, a empresa prestará depoimento para a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

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