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Chapada: Educadores participam de formação em Seabra para implantação do Novo Ensino Médio na rede estadual

As atividades esta semana foram em Seabra e Itabuna | FOTO: Divulgação |

A Secretaria da Educação do Estado (SEC) realiza o 2º Encontro Formativo do Novo Ensino Médio nos municípios de Itabuna e Seabra (Chapada Diamantina), respectivamente, no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães e Colégio Estadual de Seabra, na terça (12) e na quarta-feira (13). Voltada para coordenadores pedagógicos, gestores das escolas-pilotos e representantes dos Núcleos Territoriais de Educação (NTE), a atividade já foi realizada em Salvador (de 5 a 8/11) e a próxima formação será em Feira de Santana, de 18 a 21/11.

No total, estão participando da formação, nos dois municípios, 290 representantes de escolas-piloto dos NTEs 1 (Irecê), 2 (Bom Jesus da Lapa), 3 (Seabra), 11 (Barreiras), 14 (Itapetinga) e 23 (Santa Maria da Vitória), bem como os 5 (Itabuna), 7 (Teixeira de Freitas), 8 (Itapetinga), 20 (Vitória da Conquista), 22 (Jequié) e 27 (Eunápolis). Os educadores estão discutindo temas como “O Novo Ensino Médio baiano: princípios, fundamentos e organização curricular” e “PDDE – Novo Ensino Médio e devolutivas das PFC”.

Além disso, os participantes protagonizam atividades para socializar as boas práticas das escolas-piloto e das oficinas do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) e do Programa Ciência na Escola (PCE). Destaque para a Oficina de Foguete, sob o comando do professor do Colégio Estadual de Seabra, Luan Orion, vencedor, este ano, junto a estudantes como Mateus Mendes de Souza, do Colégio Estadual de Seabra, da 23ª Mostra de Foguetes, no Rio de Janeiro, onde apresentaram um trabalho de iniciação científica, envolvendo conhecimentos da Física, Química, Matemática, a partir da confecção dos foguetes com garrafa PET, vinagre e bicarbonato de sódio.

“A oficina foi uma ação extremamente positiva e estou feliz com a oportunidade de poder semear este conhecimento que venho desenvolvendo junto a outros professores do país inteiro. Fizemos uma competição e foi bem interessante ver os colegas envolvidos com o fazer científico de forma cada vez mais concreta, que é uma das propostas que a gente tem para o Novo Ensino Médio”.

Os participantes protagonizam atividades para socializar as boas práticas | FOTO: Divulgação |

O estudante Mateus Mendes de Souza, membro de uma das equipes que entraram para o Top 10 Nacional na categoria de lançamento de foguetes na proporção de bicarbonato e vinagre, atuou como monitor da oficina e falou sobre a experiência. “Fiquei muito lisonjeado e foi muito importante a experiência de, pela primeira vez, dar aula a professores, coordenadores pedagógicos e diretores de escola. Eles disseram que fui um professor muito rígido”, brincou.

A gestora escolar Risadalva Cardoso Dourado do Nascimento, do Colégio Estadual Justiniano de Castro Dourado, em Lapão, elogiou a iniciativa. “A nossa formação está sendo maravilhosa. Só temos que agradecer à Secretaria da Educação pelo empenho em realizar uma formação para nos dar condições de colocar para funcionar o Novo Ensino Médio renovado, que atenda às expectativas dos nossos alunos. Que eles sejam felizes, cidadãos éticos e formadores da sua própria história”.

Estratégias e propostas
A Secretaria da Educação vem há mais de um ano debatendo o Novo Ensino Médio e a Bahia tem um piloto de 565 escolas participando desse programa. Ao longo desse último ano, as escolas trabalharam planos e propostas de flexibilização curricular. A mudança curricular se inicia em 2020 e vai alcançar todas as séries do Ensino Médio. A diretora de Currículo, Inovações e Tecnologias Educacionais da SEC, Jurema Brito, reforçou a importância do diálogo com a comunidade escolar sobre o Novo Ensino Médio, visando a consolidação de estratégias e propostas.

“Estamos em Seabra com 190 representantes de escolas-piloto do município, nos debruçando sobre as novas diretrizes para o Novo Ensino Médio para 2020 nas primeiras séries do Ensino Médio. Discutimos temas como o que vai mudar nas matrizes curriculares; quais são as unidades flexíveis desse currículo; como ficam a Base Nacional Curricular Comum e a carga horária dos professores; os componentes curriculares da base; e quais são as unidades curriculares obrigatórias e as que terão eletividade, que é a escolha dos estudantes para algumas formas de trabalhar em sala de aula dentro dos contextos deles, dialogando com as questões territoriais, as demandas sociais que eles trazem, as questões de direitos humanos, sustentabilidade ambiental, com foco na pesquisa e nas Ciências”. As informações são de assessoria.

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