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Marcelo Veiga critica política econômica: “Todo dia Bolsonaro tira um pouco do trabalhador”

O deputado do PSB Marcelo Veiga | FOTO: Jonas Santos |

O deputado estadual Marcelo Veiga (PSB) criticou, nesta quinta-feira (28), a atual política econômica do governo federal. Citando casos recentes e decisões do presidente Bolsonaro, o parlamentar disse que “todo dia um pouco é retirado do bolso do trabalhador brasileiro”. A alta do dólar comercial frente ao real iniciada nas últimas semanas levou a moeda americana a registrar a sua maior cotação da história, R$4,24. O salário mínimo para o próximo ano ficará em R$1.031, menos R$8 que o estimado pelo Orçamento da União já aprovado. E, agora, o trabalhador que estiver recebendo seguro-desemprego terá que arcar com uma cobrança mínima de 7,5% em cima do valor.

Para o parlamentar, todas essas notícias geraram debates acalorados e comparações entre a atual política econômica e a que foi iniciada pelo governo de Michel Temer (MDB) logo após o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016. Marcelo Veiga aponta que é preocupante a expectativa da economia brasileira para 2020. “Foi só o ministro Paulo Guedes ter se pronunciado sobre o ‘novo normal’ de um câmbio desvalorizado e ter dado declarações de um possível AI-5 que o Ibovespa caiu 1,2% e o dólar bateu novo recorde, de R$4,24. Temos pessoas inexperientes no comando e isso influencia todos nós, mas afeta muito mais o povo trabalhador”, completa.

As três medidas destacadas por Marcelo Veiga dizem respeito direto ao trabalhador. Ele considera “estarrecedor” cobrar de quem recebe seguro-desemprego, ainda mais o valor de 7,5% referente a contribuição previdenciária do INSS. Essa “novidade” está na Medida Provisória do Programa Verde Amarelo (MP 905/2019), publicada no último dia 12 de novembro pelo governo Bolsonaro. Sobre o dólar, Marcelo aponta que “é o valor mais elevado desde o início do Plano Real”. O recorde anterior, aponta o deputado, foi atingido há uma semana, na cotação de R$4,21. Já o salário mínimo para 2020 foi considerado como “traiçoeiro”. “Uma família brasileira não vive com R$1.031, é uma forma traiçoeira de tirar do povo”, finaliza. As informações são de assessoria.

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