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#Chapada: Culto de matriz africana, Jarê amplia turismo na região do município de Lençóis

Os orôs são transmitidos oralmente, de geração em geração | FOTO: Reprodução/Guia Chapada Diamantina |

A ampliação das festas do Jarê, baseadas na miscigenação do culto às entidades das matas, preservadas pelos filhos e netos de garimpeiros, e dos orixás da África, deu mais força ao turismo religioso da Chapada Diamantina, mais especificamente de Lençóis. Um dos centros mais visitados é o Palácio de Ogum, dedicado ao caboclo Sete Serras.

Localizado a oito quilômetros do município de Lençóis, ligado por uma estrada de chão batido de difícil acesso, o centro despertou o interesse de um pesquisador suíço, ao desenvolver uma pesquisa de doutorado com a coleta de mais de 500 orôs, cânticos especialmente elaborados pelos ancestrais para ajudar a produzir os transes nos ‘filhos de santo’.

Os orôs são transmitidos oralmente, de geração em geração, mas agora, com o trabalho realizado em grau de doutorado pela universidade da Suíça, serão preservados por escrito.

Em Lençóis, o jarê do babalorixá conhecido como Narizinho, cuja casa e preceitos são protegidos por sua filha, Jandira, não está aberto para os tradicionais festejos de virada de ano, mas algumas dependências podem ser visitadas, mediante combinação com a zeladora do terreiro. Jornal da Chapada com informações da Coluna Tempo Presente do jornal A Tarde.

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