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“Bolsonaro brinca com miséria do povo brasileiro”, diz Suíca sobre valores altos da carne

O vereador e vice-líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca | FOTO: Divulgação |

A brincadeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi encarada pelo vereador e vice-líder da oposição em Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), como um afronto ao povo pobre do Brasil. Em meio a risadas, o presidente se referiu ao preço da carne que está nas alturas. Ele sugeriu a tainha como alternativa ao brasileiro e ainda previu promoção nos supermercados. “Vai ter promoção no supermercado: ‘Compre 1 kg de tainha, ganhe 1 tubaína’. Já que a carne está cara – o preço já começou a cair – … a tainha é mais barata”. Para o vereador soteropolitano, “Bolsonaro brinca com a miséria do povo brasileiro”. Suíca frisa que o governo federal pouco tem feito para resolver a situação.

“É um absurdo que ainda se brinque com uma coisa dessas. Milhões de famílias estão sem poder comprar carne pelos valores altos e o presidente não faz nada para resolver, apenas piadas em redes sociais, assim como o governo dele que é uma verdadeira piada de mal gosto”, dispara Suíca. Conforme Suíca, o aumento do preço da carne foi observado nos últimos meses e deve seguir nas alturas também em 2020. “Especialistas apontam que os valores vão seguir alto devido a inflação criada por esse desgoverno de Bolsonaro. Somente no mês de novembro o preço da carne subiu em média 8%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas [IBGE].

Conforme dados divulgados, os graves problemas que atingiram a monumental produção de porcos na China, ainda estão longe do fim. E a China tem comprado mais carne do Brasil e desabastecido o mercado brasileiro. “Não podemos pagar pelo os erros do governo de Bolsonaro. Não se trata de taxar a carne vendida para a China, mas sim retirar as taxas de nós que consumimos aqui no Brasil. Precisamos de um governo federal mais voltado para o povo. Mais preocupado com a nossa situação que com a situação de outros países. Não tem como a gente aceitar isso. Estamos sendo preteridos nesse processo. E Bolsonaro gosta que o povo pobre passe por dificuldades, uma situação que beira o sadismo”, sintetiza Suíca.

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