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Valmir rebate Guedes: “Aumento do desmatamento é consequência da expansão do agronegócio”

O parlamentar petista Valmir Assunção durante pronunciamento na Câmara Federal | FOTO: Divulgação |

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) rebateu a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, e disse que “o pior inimigo do meio ambiente e do desmatamento na Amazônia é a expansão do agronegócio pelo governo Bolsonaro”. Nesta quinta-feira (23), Assunção declarou que existe uma tentativa de culpabilizar o pobre por todas as mazelas. “Os pobres são vítimas, eles não são culpados de nada. Foi mais uma declaração que expõe o que o governo federal pensa. Por isso reduziram ou acabaram com as políticas voltadas para o povo pobre. Recentemente, a gestão da qual Guedes faz parte anunciou o fim do programa de cisternas, o que vai elevar o índice de pobreza no campo”.

Guedes disse, em sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que “o pior inimigo do meio ambiente é a pobreza”. O ministro completa que “as pessoas destroem o meio ambiente porque precisam comer”. Valmir reitera que o avanço do desmatamento é responsabilidade do agronegócio e, também, dos ricos. “É a expansão do agronegócio que esse governo vem fazendo na região amazônica, por isso eles têm que destruir a natureza para poder aumentar o plantio, a criação de gados, a monocultura. Então, a responsabilidade pela destruição do meio ambiente no Brasil é dos ricos e do agronegócio”.

O ministro de Bolsonaro também defendeu produtos químicos necessários para produzir mais alimentos. “Você não tem um meio ambiente limpo. E essa é uma solução política. Não é simples, é muito complexa”. Essa fala também foi rebatida por Valmir. Para o deputado, o governo deveria investir mais na agricultura familiar e na produção orgânica, “ao invés de liberar e colocar veneno na mesa do povo”. Ele diz ainda que os pobres e trabalhadores são quem preservam através das suas pequenas propriedades e a forma de produzir. “Não pode transferir responsabilidade. Ele falou essas atrocidades em Davos porque defende os ricos”, finaliza. As informações são de assessoria.

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