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Chapada: Demora na liberação de corpo no IML de Jacobina indigna filha; o pai dela foi morto espancado

Edicleia apontou para o que considerou "falta de respeito" de um legista do DPT | FOTO: Reprodução/Jacobina Notícias |

A filha do idoso Vado Teixeira dos Santos, de 65 anos, que foi morto espancado na madrugada desta quinta-feira (13), em Piritiba, na Chapada Diamantina, comentou com indignação a demora na liberação do corpo do pai pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) do município de Jacobina, na Chapada Norte. Edicleia procurou o site Jacobina Notícias, que deu a notícia do assassinato de Vado, e apontou para o que considerou “falta de respeito” de um legista do DPT.

“Chegamos às 10h40 para buscar o corpo no IML, mas o médico legista só retornou do almoço às 16h, e ainda nos dando piadinhas. Isso é uma falta de respeito com o ser humano, pois nós já sofremos com uma morte tão cruel e ainda sofrer para enterrar o nosso pai”, contou Edicleia. Ela ainda acrescentou “que não terá nem tempo de velar o corpo e dar oportunidade dos parentes se despedirem”. A filha de Vado também é moradora de Porto Feliz, distrito de Piritiba, onde aconteceu o assassinato.

Conforme dados do Jacobina Notícias, o corpo de Vado foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Jacobina nas primeiras horas desta quinta. “Esse não é o primeiro caso ao qual temos acesso, sobre a morosidade no processo de necropsia. Familiares se queixam do serviço de IML desde a cena do crime, o qual demoram em chegar, até o atendimento do legista, que geralmente só inicia os exames no dia seguinte. O idoso foi morto por volta da meia-noite, porém o corpo dele só foi recolhido às 5h da manhã”, salienta trecho do texto publicado como depoimento da direção do site. Jornal da Chapada com dados do Jacobina Notícias.

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