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#Artigo: Dois pesos, duas medidas

*Por Joy de Utinga

Mais de 400 pessoas foram assassinadas, em fevereiro, no estado do Ceará, sem qualquer ataque verbal direto à corporação como um todo. Enquanto isso, a PM baiana que segue firme na melhoria de todos os índices e se “virou nos 30” para garantir a segurança de baianos e turistas em uma das maiores concentrações populares do Mundo, foi acintosamente atacada por autoridades como Deputado Federal e Presidente da República.

O primeiro o fez porque já entendeu que esse tipo de atitude amplia a sua exposição nos meios de comunicação e se utiliza desse expediente porque dessa maneira, consegue chamar mais atenção do que com seu trabalho artístico e sua ‘atividade parlamentar’ na câmara federal que é tão irrelevante como foi na Câmara de Salvador. O segundo, tentou criar motivos para uma estapafúrdia hipótese do governo do PT e da polícia baiana ‘queimarem’ o arquivo que poderia revelar grandes mistérios a respeito da milícia carioca e comprometer figurões da república. Mais uma cortina de fumaça criada com sucesso.

A PM do RJ, que teve um de seus ex-combatentes (já expulso), apesar de condecorado, morto em confronto com a PM baiana, preferiu o silêncio.
Tempos bicudos, o que vivemos!
Em respeito e reconhecimento a vários exímios policiais militares baianos que conheço, dentre eles o Ten. Cel. Oliveira e o Capitão Pires, expressei minha solidariedade e profundo respeito à briosa Polícia Militar da Bahia, inobstante a parte podre que eventualmente exista, que certamente é mínima e internamente combatida.

*Joy de Utinga é natural do povoado de Amparo (Zuca), que é dividido entre os municípios de Ruy Barbosa e Boa Vista do Tupim. Ele é casado, técnico em contabilidade, graduado em Administração, ex-servidor concursado do Ministério da Saúde e Baneb, aposentado pelo Banco do Brasil e prefeito de Utinga.

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