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Agropolo da Chapada Diamantina diz à sociedade que produção de alimentos está dentro do protocolo de prevenção ao coronavírus

Preocupados com o cenário atual de pandemia e propagação do novo coronavírus, os produtores da região da Chapada Diamantina emitiram uma carta à sociedade, enviada para a imprensa nesta segunda-feira (30), informando sobre procedimentos adotados na manipulação dos alimentos desde a produção até consumidor final. Para a manipulação, são estabelecidos procedimentos preventivos que assegurem a saúde dos trabalhadores envolvidos no processo, além de ações educativas aos funcionários e transportadores dentro do protocolo estabelecidos pelos órgãos de saúde do país, do estado e da Organização Mundial de Saúde.

“Diante da expressividade econômica e social, da importância da atividade agrícola e do desafio de conciliar o trabalho com a saúde dos trabalhadores e da população, vimos noticiar à sociedade a nossa preocupação com a vida e o compromisso com o abastecimento de alimentos”, informa nota do Sindicato de Produtores Rural de Ibicoara e Mucugê, ambos municípios do sul da Chapada Diamantina.

A região, conhecida como Agropolo Mucugê-Ibicoara, é um polo agrícola responsável por grandes produções de alimentos que vão para as mesas das famílias do nordeste. O agropolo compreende os município de Barra da Estiva, Boninal, Ituaçu, Jussiape, Ibicoara e Mucugê (estes dois últimos em maior proporção), é responsável, segundo dados do IBGE (2018), por 99,9% da produção de batata e 64,2% da produção de alho do Nordeste, bem como de 43,8% de tomate, 64,3% de alho, 16,6% de cebola e 9,1% de café da produção do Estado da Bahia, dentre outras culturas.

As atividades do Agropolo geram 2.654 empregos formais diretos, chegando a concentrar 82,9% do total dos empregos formais do setor agropecuário de todo o território da Chapada Diamantina. “Nesta direção, precisamos exercitar a solidariedade, empatia e compreensão. Estamos unidos para tomar as decisões de medidas corretas, pensar positivamente e vencer mais esta batalha”, finaliza a nota.

Jornal da Chapada

Confira aqui a carta aberta à sociedade chapadeira

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