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#Chapada: Família de paciente que morreu com suspeita de Covid-19 em Seabra tenta fugir de isolamento e é contida pela polícia

A família foi persuadida a voltar para Seabra e foi atendida na UPA 24h | FOTO: Montagem do JC |

Três familiares do homem que morreu no Hospital Regional da Chapada, em Seabra, com suspeita de Covid-19 saíram do isolamento por conta própria, no último domingo (29), contrariando as recomendações de combate ao novo coronavírus pela Vigilância Sanitária do município. Eles seguiram em direção a Ibotirama em uma caminhonete e foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no posto de Ibotirama. Depois de negociações, eles retornaram para Seabra.

As autoridades policias da cidade chapadeira, ao saberem do ocorrido, comunicaram ao comandante da 28ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), capitão Hildegard Dantas Moura – responsável por Ibotirama e região, que de imediato manteve contato com a tropa e com o Comando da 83ª CIPM da cidade de Barreiras. Segundo Informação da polícia, por volta das 20h, o comandante recebeu a informação que os familiares tinham sido abordados pela PRF.

Estiveram no local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Vigilância Sanitária e os ocupantes do veículo, que permaneceram no interior do automóvel, para cumprirem medidas de segurança. Segundo profissionais da Samu, todos estavam assintomáticos para Covid-19. A partir daí, muitos contatos foram feitos com os autoridades municipais de Ibotirama e de Seabra para resolver situação da melhor forma possível.

O paciente morreu no Hospital da Chapada em Seabra no dia 25 de março | FOTO: Manu Dias/GOVBA |

Conforme publicação do site Chapada News, “houve certa resistência por parte dos familiares e o major Hildegard precisou interferir com negociação por mais de 1h de exposição dos motivos”. Com isso, todos concordaram em retornar para Seabra com escolta da 28ª CIPM. O ocupantes do veículo foram recepcionados pelo diretor da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e alojados em hotel para os devidos protocolos a serem seguidos.

Por ter quebrado a quarentena, a família pode responder pelo crime de favorecer a disseminação de epidemia, assim como está sendo acusado, pelo governo da Bahia, o empresário cearense Claudio Vale. Ele deixou a quarentena em São Paulo e viajou para Trancoso, em Porto Seguro, onde teria espalhado o vírus, conforme informações da gestão de Rui Costa. O empresário nega o crime.

Jornal da Chapada

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