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#Chapada: “Estou sendo vítima de uma perseguição política”, diz ex-diretor de Agricultura de Cafarnaum

Chico usou as redes sociais e vai processar os denunciantes | FOTO: Montagem do JC |

O ex-diretor de Agricultura no município de Cafarnaum, na Chapada Diamantina, Francisco Gonçalves, conhecido popularmente por ‘Chico do MST’, publicou em suas redes sociais, na segunda-feira (31), um vídeo para se defender do que chamou de “ataques ofensivos de uma campanha difamatória e de acusações sofridas por parte de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e políticos da cidade” chapadeira.

O MST aponta que Chico responsável por ameaças a famílias de trabalhadores acampadas em uma fazenda em Cafarnaum (leia aqui). “Estou sendo vítima de uma perseguição política, primeiro por discordar e sair do MST, segundo por não aceitar a filiação da vereadora Cida no PT e ter sido contra a sua pré-campanha a prefeita este ano, terceiro, por não ceder às chantagens do Sr Jurandir. E, por último, por ser uma pessoa pública, com cargo na gestão pública”, frisa.

Veja vídeo completo aqui

Chico cita também o motivo de não ceder às chantagens de um pastor da região que possui lotes no assentamento e por conta de ter um cargo. Ele conta “que invadiram seu terreno, arrebentaram cadeado, cortaram arames e estacas, e se apossaram de uma casa que estava no seu lote”.

“O fato é que desde fevereiro de 2012 eu, juntamente com 12 famílias, estamos de posse de uma área rural, a qual por ter sido área de plantio de maconha no passado, faz parte de um inquérito policial em aberto, sem que alguém tenha requerido o direito à propriedade até hoje. A área se encontra produtiva, com famílias residentes e/ou trabalhando diariamente nos seus lotes”, aponta Chico.

O ex-integrante do MST completa dizendo que se licenciou do cargo, para se dedicar à agricultura em sua propriedade e para conduzir a ampla defesa. “Inclusive já registrei boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, constitui advogado e buscarei reparação junto ao judiciário, por difamação e ameaças a mim e a minha família”.

Jornal da Chapada

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