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#Brasil: Senadores do ‘Centrão’ evitam assinar CPI sobre denúncias de Moro contra Bolsonaro

Proposta visa ampliar oferta de médicos para combate ao covid-19 | FOTO: Agência Senado |

Senadores de partidos como PL, PP e Republicanos estão evitando assinar os requerimentos para a criação de uma Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI), para investigar as denúncias do ex-ministro das Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Por enquanto, apenas representantes oito partidos assinaram a listagem do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), um dos parlamentares que têm buscado adesões para a investigação.

São necessárias 27 apoiamentos para que o requerimento possa ser protocolado junto à Secretaria-Geral da Mesa, mas, até o momento, somente 16 nomes assinaram a lista de Contarato. Entre eles estão senadores de partidos como Cidadania, Podemos, Rede Sustentabilidade, PT, PSB, PSDB, PDT e PROS. Outro senador que está coletando assinaturas é o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que ainda não divulgou uma parcial da sua busca por apoio.

Além das assinaturas, os requerimentos também precisam ter, necessariamente, um fato determinado para investigação. Caso algum dos dois requerimentos cumpra esses requisitos, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ainda tem de fazer a leitura do pedido em plenário para que a CPI possa ser efetivamente criada. Em sua solicitação, o senador Alessandro Viera pede que seja criada uma comissão com dez membros titulares, seis suplentes e prazo de 120 dias para a investigação.

Como possíveis fatos determinados, ele lista dois itens: “tentativas de interferência no regular desempenho das atividades da Polícia Federal, em investigações em curso no órgão e em inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de obter informações e relatórios de inteligência” e “exoneração de ofício do diretor-geral da Polícia Federal, publicada como se fora a próprio pedido e com assinatura, à revelia, do ex-ministro da Justiça, configurando-se, em tese, o cometimento de ilícitos nas searas administrativa e criminal”. As informações são do Valor Econômico.

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