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#Chapada: Morro do Chapéu gera 52,1% de energia eólica da Bahia em abril; o maior registrado no período

A expectativa é de que 53,5 mil empregos sejam gerados pelos 38 novos parques em construção | FOTO: Reprodução/GOVBA |

A Bahia registrou nos primeiros quatro meses do ano, 31% da energia produzida pela força dos ventos que foi usada no Brasil, passando a ser liderança no seguimento de energia gerada por fonte eólica no país. Não diferente, o município de Morro do Chapéu, região da Chapada Diamantina, registrou o fator de capacidade de geração de energia, do complexo eólico ‘Ventos de Santo Abraão’, em 52,1% em abril, o maior do período no estado. As informações foram divulgadas na última segunda-feira (15) pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), quando foi comemorado o Dia Mundial do Vento.

Para o vice-governador João Leão, secretário titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a grande capacidade da Bahia liderar o segmento se deve ao fato de ter 170 parques eólicos em operação, mais de 1,3 mil aerogeradores, e uma capacidade instalada de 4,1 Gigawatts (GW). “Os R$16,7 bilhões investidos por essa centena de empreendimentos beneficiaram 20 municípios baianos. Ou seja, os números do estado no segmento de energias renováveis são extremamente significativos e motivo, não só de muito orgulho para nós que estamos na linha de frente da atração de investimentos, mas de esperança para a economia no pós-pandemia”, destaca o vice-governador, em nota.

Conforme a SDE, a expectativa é de que 53,5 mil empregos sejam gerados pelos 38 novos parques em construção e nos outros 86 que estão em fase de iniciar suas obras. Juntos, esses novos complexos devem injetar R$13,1 bilhões em investimentos no território baiano, segundo a Secretaria. Na Bahia, a energia gerada nos 170 parques ativos tem capacidade de abastecer cerca de 8,3 milhões de residências e beneficiar aproximadamente 25 milhões de habitantes – quase o dobro da população baiana, que é de 14,8 milhões, segundo o IBGE. Isto ocorre porque a energia gerada pelos ventos no estado é distribuída para todo o país, pelo operador nacional do sistema elétrico.

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